A agressão a jornalistas no último domingo, em Brasília, durante manifestação antidemocrática, que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro, foi tema da abertura de sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem. Em seu discurso, o presidente da Corte, Dias Toffoli, classificou as agressões de "lamentáveis e intoleráveis". Segundo ele, "não há solução para as crises fora da legalidade constitucional e da democracia". "Sem imprensa livre, não há liberdade de expressão e de informação. Sem imprensa livre, não há democracia", disse.
Toffoli afirmou repudiar "todo e qualquer tipo de agressão aos profissionais da imprensa, devendo a conduta dos agressores ser devidamente apurada pelas autoridades competentes". Ele lembrou que domingo era o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. "Trata-se, portanto, de data de elevada importância em um Estado Democrático de Direito, o que torna as agressões ainda mais lamentáveis e intoleráveis".
O país, acrescentou Toffoli, vive um momento difícil em razão da pandemia do novo coronavírus e a Corte vem atuando para "garantir segurança jurídica", tendo como prioridade a saúde e o emprego da população.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Paulo Jeronimo de Sousa, o Pagê, o discurso complementa o de entidades representativas de jornalistas. "A luta da ABI há 112 anos é pela liberdade de imprensa, de expressão e de direitos humanos. O discurso do ministro corrobora o nosso repúdio às constantes agressões de Bolsonaro", afirmou, contando ter protocolado pedido de impeachment contra o presidente.
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