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Raposa come bacalhau

Vascão afrouxa o cabo e perde, ironicamente de virada, por 2 a 1, no Mineirão

A jovem promessa MT tenta dominar a bola antes de Rafael Sobis, mas ela vai em direção à canela
A jovem promessa MT tenta dominar a bola antes de Rafael Sobis, mas ela vai em direção à canela -

Há 47 anos, Cruzeiro e Vasco travavam uma disputa pelo título do Campeonato Brasileiro de 1974, conquistado pelo Gigante da Colina. Distante dos tempos de glória, os dois clubes protagonizaram no Mineirão o centésimo clássico da história, que terminou com a vitória dos donos da casa, ironicamente de virada, por 2 a 1, com dois gols de Matheus Barbosa, após Morato inaugurar o placar em Belo Horizonte.

No início da corrida para reconquistar um lugar na elite, o Vasco ocupa o décimo lugar, com sete pontos, e terá a chance de se recuperar contra o Brusque, domingo, em São Januário. Ao igualar a pontuação, a Raposa deixou a zona de rebaixamento e respira até o confronto com o CSA, no domingo, em Alagoas.

O gol de Morato no início do jogo, aos oito minutos, deu a impressão de que o Vasco assumira as rédeas no Mineirão pela agressiva postura, com pressão em cima Cruzeiro e velocidade na saída de bola.

Mas era só imaginação de que o Vasco viraria um cabo de arranque. Aos 14 minutos, em escanteio, Matheus Barbosa não perdoou a bola que sobrou livre após viajar até o segundo pau: 1 a 1. Depois, aos 28, de fora da área, o mesmo Matheus Barbosa marcou um golaço da entrada da área.

O Vasco perdeu a cabeça, literalmente. Bruno Gomes foi expulso após o desentendimento com Rômulo. Ao tentar separá-los, Paulo se envolveu na confusão e também levou o cartão vermelho.

Em vantagem, a Raposa conseguiu cozinhar o Bacalhau no segundo tempo. Com Marquinhos Gabriel e MT fora de sintonia e Morato, cansado, Cabo apostou na entrada de Léo Jabá, Gabriel Pec e, por último, Daniel Amorim. Desorganizado, o Cruzmaltino foi para o tudo ou nada. Deu em nada! Na base da pressão, esbarrou na falta de pontaria para superar o experiente Fábio.