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Lei do menor esforço mata o futebol

O encontro entre Flamengo e Palmeiras, hoje, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, estava desenhado como o jogo do ano. Era o tão aguardado choque entre as duas melhores equipes do país, mas a superioridade do Rubro-Negro acabou prevalecendo e o título foi conquistado por antecipação, esvaziando o confronto.

Para os cariocas, a motivação se concentra no compromisso de manter a invejável campanha e o ritmo com vistas ao Mundial de Clubes. Para o Palmeiras, resta tentar o vice-campeonato — vale muito mais pela premiação—, o que torna inaceitável decretar torcida única, medida que revela o despreparo da autoridade que apela para a lei do menor esforço, uma espécie de rendição.

O enérgico protesto do Flamengo, em nota oficial assinada pelo presidente Rodolfo Landim (foto), deveria ter ecoado na CBF, onde se esperava uma reação firme mudando o local do jogo ou fazendo com que fosse disputado com portões fechados, infelizmente a entidade se omitiu. Estão matando o futebol.