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Choque de realidade no futebol

Quando essa tormenta passar e a Terra voltar a girar, mudanças radicais deverão acontecer no mundo da bola. A relação dos clubes e seus profissionais terá que ser debatida dentro da nova realidade econômica e a gritaria será geral. Nos clubes de ponta na Série A, os salários de técnicos e jogadores terão que obedecer a relação custo-benefício, onde ganha mais quem produz mais.

As diversas competições do calendário oferecem bolsas milionárias aos vencedores e um dos caminhos deverá ser menor salário mensal, melhor premiação por conquistas. No caso dos treinadores a coisa ficou incontrolável porque as pedidas começam entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão mensais.

Antes de fazerem uma oferta, os clubes deveriam olhar o currículo do pretendente e o que o mesmo ganhou nos últimos cinco anos. O técnico português Jorge Jesus (foto), por exemplo, saiu barato para o Flamengo. Talvez faturasse mais em 2019 se tivesse salário menor e gorda premiação por todos os títulos conquistados.