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NO FLA, O DEVER ACIMA DE TUDO

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O reconhecimento à excelência do trabalho que a diretoria do Flamengo, pilotada pelo presidente Rodolfo Landim, veio nas manchetes da semana, que deram conta de que o clube ainda não pagou ao Athletico Paranaense a parcela de R$ 3,5 milhões pela transferência do zagueiro Léo Pererira (foto). Vale lembrar que o compromisso estava agendado para o dia 14 de abril. O atraso, no momento, é de apenas cinco dias. Mesmo assim ganhou destaque no noticiário, só perdendo em espaço para o coronavírus. Claro que o Flamengo enfrenta dificuldades como outros clubes e também cobra atrasos dos parceiros. Faz parte do momento difícil que enfrentamos. Passa pela minha cabeça os tempos em que na sala do diretor financeiro se lia estampado na parede o lema "O DEVER ACIMA DE TUDO". E o Flamengo devia a todo mundo, jogadores, treinadores, aluguel do Maracanã, água, luz, telefone... Sócios faziam vaquinha para comprar cloro para a piscina e não virava manchete.

O VICE FOI NA LATA

Falta de assunto faz a galera viajar nos sonhos e delírios, até que alguém pegue a corneta e toque o despertar. O vice-presidente de finanças do São Paulo, Elias Albarello, pulverizou o oba-oba promovido por Lugano, que alimentava o noticiário dando esperanças aos torcedores sobre a contratação do atacante uruguaio Cavani, que em junho ficará livre no PSG, da França. Albarello foi objetivo, afirmando que a prioridade no clube é conseguir pagar as contas do mês.

PEDALADAS

Vítima de uma sequência de lesões, o zagueiro Dedé se dedica aos tratamentos fisioterápicos na esperança de voltar a jogar em breve e em alto nível.

A bola poderá voltar a rolar no Campeonato Alemão, sem publico nos estádios. A decisão deve ser tomada em reunião da Liga Alemã marcada para a próxima quinta-feira.

Se o Flamengo já está fazendo contas, imagine os outros clubes.

BOLA DENTRO

Saindo de longa inatividade e em recuperação de uma fratura no pé, Talles Magno reiniciou os trabalhos físicos. É uma boa notícia para Ramon Menezes na remontagem do time do Vasco.

BOLA FORA

A situação crítica, com a pandemia do coronavírus no Equador, representa mais uma dificuldade para a Conmebol em relação à retomada da disputa das Copas Libertadores e Sul-Americana.