O Botafogo apresentou na manhã de ontem o japonês Keisuke Honda, principal reforço para a temporada. O meia de 33 anos, que vestiu a camisa 4 do Glorioso, agradeceu o carinho da torcida, que lotou o Aeroporto do Galeão, na sexta-feira, e o Estádio Nilton Santos, ontem, com mais de 13 mil pessoas.
Honda chegou ao estádio às 10h40, concedeu coletiva e às 13 horas pisou no gramado, inflamando os torcedores.
"Eu nunca me senti tão amado por parte de uma torcida em nenhum lugar que cheguei. Todos foram às redes sociais e me pediram para vir. Esse forte sentimento foi o que me fez vir jogar aqui no Botafogo. Realmente me surpreendi. Tanta gente, tanta paixão. Nunca senti isso na minha carreira. Quando fui ao Milan, teve gente no aeroporto. Naquele momento senti pressão. Ontem foi diferente. Foi mais energia do povo. No México não teve tanta pressão. No Brasil, com a chegada de um japonês. Essa pressão é grande, mas com sentido, gosto disso. Nunca vi nada assim", declarou na entrevista.
Honda também falou sobre a cláusula que permite às duas partes romper o contrato e garantiu que não pretende deixar o Botafogo tão cedo.
"É só uma opção no contrato. Estou aqui apenas focado em jogar pelo Botafogo. Não tenho pensamentos sobre essa opção. Depois da Olimpíadas eu penso nisso. Quero ficar o máximo possível aqui. Para os torcedores. Quero dar o máximo de felicidade às pessoas. Foi por isso que vim aqui", disse o novo ídolo alvinegro.