Se o árbitro de vídeo do duelo pelas semifinais da Libertadores, na quarta-feira, fosse comandado por Robson Mafalda, o Joinha, o Flamengo teria goleado o Grêmio por 4 a 1 em plena casa do adversário. "Fez quatro pra valer um", reclama o torcedor, famoso por imitar um árbitro chamando o VAR na arquibancada do Maracanã. O carisma é o forte desse juiz. A imparcialidade, nem tanto.
O primeiro gol anulado pelo árbitro argentino Nestor Pitana foi o de Everton Ribeiro, aos 21 minutos, após rebote de Paulo Victor. O VAR pegou empurrão de Gabigol em Kannermann. A torcida rubro-negra gastaria as cordas vocais para gritar à toa mais uma vez, dois minutos depois. Gabigol marcou, mas estava em impedimento por uma distância menor que sua chuteira.
"Isso só aconteceu porque eu não estava no estádio. Todo mundo fala que eu sou um verdadeiro amuleto do Flamengo. O Joinha é o talismã. Quando eu estou, o Flamengo ganha sempre", vangloria-se. Joinha ficou famoso ao aparecer, na TV, na vitória do Rubro-Negro sobre o Internacional (2 a 0), nas quartas de final da Libertadores. A cena que viralizou nas redes sociais foi a de Joinha simulando uma soneca, enquanto acompanhava o monitor do VAR.
Em outro lance polêmico, torcedores rubro-negros acham que Pitana errou ao não expulsar Alisson, que chegou atrasado e pegou o tornozelo de Gerson. O árbitro foi ao VAR e deu cartão amarelo.
O Flamengo comemorou o gol de Bruno Henrique no segundo tempo, e comemoraria também um de Gabigol se ele não estivesse impedido mais uma vez. O camisa 9 recebeu bom passe de Arão, mas estava à frente de Galhardo. Joinha tem a solução para a partida da volta, no dia 23, no Maracanã: "Me escala que eu sou o VAR do Mengão! Chama o VAR!".