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Ninho: um dia de luto

Homenagens e confusão no CT

Maracanã, que receberá Flamengo x Madureira neste sábado, também teve homenagem
Maracanã, que receberá Flamengo x Madureira neste sábado, também teve homenagem -

No dia em que o incêndio no CT do Ninho do Urubu completou um ano, familiares de duas das dez vítimas do incêndio, Jorge Eduardo e Christian Esmério, foram impedidos de entrar nas dependências do Flamengo, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Os parentes reclamaram, levando o clube a se explicar sobre os motivos que o levaram a barrá-los.

"A única família que perguntou se podia ir ao CT foi a família do Pablo. Ela entrou e fez a oração dela. As outras duas foram de surpresa, não tinha ninguém no CT para dar autorização. E quando as pessoas foram dar autorização, eles já tinha saído de lá porque (os dirigentes) estavam todos na missa. Em relação à missa, eles não foram chamados nem na de sétimo dia, nem de um mês, nem de dois meses, porque, enquanto não fechar os acordos, a gente não se sente à vontade. Simples assim. Ninguém quer fazer demagogia como muitos fazem", afirmou o clube.

"Já não basta a humilhação que estamos passando? Todo mundo está vendo que o Flamengo não respeita", disse Cristiano Esmério, pai de Christian.

Além da missa, na Igreja de São Judas Tadeu, no Cosme Velho, na Zona Sul, com a presença do presidente Rodolfo Landim, uma série de homenagens aos 10 meninos mortos na tragédia, feitas por torcedores, foi realizada em vários pontos da cidade. Uma deles ocorreu no Maracanã, onde um varal com dez camisas 10 do Rubro-Negro foi montado em frente à estátua do Bellini.