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Bandeira explica processo de reestruturação do Flamengo: 'Sacrifício de anos'

Ex-presidente do clube afirmou que teve de se desfazer de um dos principais jogadores no início do mandato

Rio, 29/11/2019 - ESPECIAL, Entrvista com o ex presidente do Flamengo. Eduardo Bandeira de Mello. Novo Leblon, Barra da Tijuca. zona Oeste do Rio.  Foto: Ricardo Cassiano/Agencia O Dia
Rio, 29/11/2019 - ESPECIAL, Entrvista com o ex presidente do Flamengo. Eduardo Bandeira de Mello. Novo Leblon, Barra da Tijuca. zona Oeste do Rio. Foto: Ricardo Cassiano/Agencia O Dia -
Rio - Se hoje o Flamengo é talvez o clube com maior capacidade financeira do país, muito se deve ao ex-presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello, que esteve no comando de 2013 a 2018. Em live realizada no início da semana com Mário Gobbi e Felipe Ezabella, membros de um grupo de oposição 'Corinthians Grande, o ex-mandatário contou como foram os primeiros processos de reestruturação do clube carioca.
"Foi uma situação muito difícil. Com menos de um mês (de mandato), dispensamos o nosso melhor jogador, que na época era o Vagner Love. Ele nos custava mais ou menos R$ 1 milhão por mês e ainda estávamos devendo 6 milhões de euros para o CSKA. Conseguimos desfazer a operação, ele e seu empresário foram muito compreensivos. Tivemos que dispensar todos os atletas dos esportes olímpicos. Foi um drama", disse Eduardo, que completou:

"De vez em quando nos reuníamos na câmara federal para discutir aquilo que acabou virando o PROFUT. Foram quatro ou cinco anos de muito sacrifício. O Flamengo era réu em 600 ações trabalhistas. Moral da história: no último ano, já estávamos em uma situação muito melhor, a partir de 2015 já tínhamos uma certa sobra para reforçar o time, as ações trabalhistas foram quase zeradas. E claro, contamos com a força da torcida do Flamengo", encerrou.