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Flamengo diminuirá 80% do estafe no CT; confira outras alterações na rotina

DM tem uma série de cenários avaliados para estar preparado ao retorno das atividades no Ninho do Urubu assim que for possível

Mauricio Souza conversa com jogadores
Mauricio Souza conversa com jogadores -
Rio - As férias do elenco profissional se encerram neste dia 30 de abril, ainda não há data definida para o retorno das atividades do Ninho do Urubu. Contudo, o Flamengo já tem definido as medidas de segurança e higiênicas que serão tomadas assim que for liberada a realização dos treinos no CT. Serão muitas mudanças na rotina dos atletas e funcionários, começando pela redução de 80% da equipe no local de trabalho de Jorge Jesus, Gabigol, Arrascaeta & Cia.

Desde a paralisação das atividades no CT por conta da pandemia da Covid-19, em 16 de março, o trabalho do departamento médico do Flamengo tem sido entorno do desenvolvimento dos protocolos e procedimentos de segurança e higiênicos que serão adotados no retorno dos treinos. A pasta trabalhou com vários cenários e os planos estratégicos estão prontos. Veja algumas das principais mudanças a serem implementadas no dia a dia do CT.

PROTOCOLO IMPACTA TODAS ATIVIDADES

Os protocolos de segurança serão adotados para todas atividades, setores e funcionários do CT, como manutenção, faxina e limpeza, além dos elenco profissional e as categorias de base. Assim, o número de pessoas trabalhando no CT será reduzido em 80%, tendo impacto direto na rotina dos jogadores.

As refeições, por exemplo, não serão mais realizadas no Ninho do Urubu. Além disso, os ambientes e equipamentos passarão por higienizações constantes - tudo visando evitar o contágio entre funcionários, comissão técnica e atletas.
ELENCO DIVIDO EM PEQUENOS GRUPOS E TURNOS DISTINTOS

O trabalho dos jogadores e da comissão técnica também será alterado, uma vez que o elenco principal será dividido em pequenos grupos, os quais trabalharão em campos diferentes e também em horários alternados no CT.

O objetivo, como explica o Dr. Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, é minimizar os riscos de contaminação entre os próprios atletas.

- Vamos começar com grupos menores, horários alternados, usando campos diferentes para que a gente possa aumentar o máximo a nossa barreira de segurança. Aos poucos, conforme acompanhamos clinicamente, possamos para grupos maiores até que consigamos ter a segurança e certeza de que eles possam treinar com o grupo inteiro - afirmou o Dr. Márcio Tannure à FlaTV.

Neste primeiro momento, o Flamengo acredita que as atividades na academia também não serão permitidas. Portanto, os treinos estão sendo pensados para acontecerem em ambiente externo. Caso - e conforme - o uso da academia seja possível, o clube também já tem um plano desenvolvido para este cenário.