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Dirigente do Flamengo fala sobre impacto financeiro da pandemia: 'Poderíamos ter comprado mais um ou dois Pedros'

Bap acredita que ao menos 15 clubes brasileiros irão quebrar, caso não haja público nos estádios em 2021

 Luiz Eduardo Baptista
Luiz Eduardo Baptista -
Rio - A pandemia da Covid-19 de fato atrapalhou as finanças do Flamengo, que após dois anos investindo firme no mercado de contratações, começou 2021 de forma mais tímida. Em entrevista, Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de Relações Externas do clube, afirmou que se a pandemia não tivesse acontecido, o Rubro-Negro poderia fazer grandes investimentos em contratações.
"Quando eu vejo a gente perder R$ 150 milhões de receita no ano passado, a gente poderia ter contratado mais um ou dois Pedros. É uma decepção que eu tenho, porque a gente gostaria de seguir nesse ritmo e infelizmente a pandemia pegou todos de surpresa", afirmou.
Com a pandemia vivendo o seu auge no país, o retorno do público aos estádios é praticamente descartado em 2021. Na opinião do dirigente, o impacto para os clubes do país será ainda maior na atual temporada.
"Mais um ano sem público no Brasil vai quebrar 15, 16 clubes da Série A. Acho que o Flamengo vai sofrer, mas os outros vão quebrar. Porque temos ao menos 30 fontes alternativas de receitas. De certa forma, a gente minimiza a necessidade de vender atletas de grande nível", disse.