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A dolorosa eliminação precoce na Copa do Brasil (derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO, em Goiânia) aumenta, e muito, a pressão interna no Fluminense. A batata assando não é apenas a do técnico Odair Hellmann, assim como também de integrantes da diretoria e de alguns jogadores que vem falhando constantemente, casos do lateral-esquerdo Egídio e do goleiro Muriel.
A tentativa de protesto de cerca de 100 torcedores no desembarque da delegação, na madrugada desta sexta-feira, não deverá ser o único ato de descontentamento da galera, que promete ir ao CT do clube fazer novas cobranças. Os próximos dias, com um jogo importante do Campeonato Brasileiro em casa contra o Coritiba, na próxima segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, podem ser decisivos.
Os principais alvos da ira da torcida são Odair, o presidente, Mário Bittencourt, e o diretor de futebol, Paulo Angione. Por enquanto, a pressão sobre o treinador é mais do lado de fora, uma vez que a diretoria tricolor ainda tem sua confiança e segue acreditando no trabalho, apesar de nova eliminação e das atuações ruins. Tanto que vem contratando nomes sugeridos ou aprovados pelo técnico, casos do lateral-esquerdo Danilo Barcelos, e dos atacantes Lucca, que está encaminhado, e Léo Jabá, que depende de negociação com o Paok, da Grécia.
"A gente conversa internamente sobre a possibilidade (de contratações). Sempre dentro da realidade do clube, que atravessa dificuldades financeiras. Dentro das possibilidades, estamos visualizando o mercado. Não há uma facilidade", disse Odair.
Ainda assim, um tropeço diante do Coritiba pode mudar essa relação, principalmente em função das cobranças externa, também em cima dos dirigentes, que podem precisar dar uma resposta. Mesmo que não seja determinante, pode tornar o clima ainda mais pesado. Afinal, setores de dentro do clube já começam a mostrar incômodo e a levantar substitutos, assim como a torcida, principal termômetro da insatisfação. Não é a primeira vez que Odair sofre com isso. Na outra ocasião, conseguiu sequência de três vitórias, o que aplacou as críticas.
A diferença agora é que as atuações não são um trunfo. Pelo contrário, vem sendo um problema desde a perda de jogadores importantes, casos de Gilberto e Evanilson. Nos dois casos, o treinador não conseguiu encontrar soluções, mas não pode levar a culpa sozinho, porque os jogadores que entraram não deram conta e, principalmente, porque está com um elenco desequilibrado e sem tantas opções, responsabilidade da diretoria.
Como só poderá contar com reforços em meados de outubro, quando a janela de transferências internacionais se abre, Odair terá de achar soluções com o que tem. Mesmo com jogadores em péssima fase e cometendo erros, o treinador prefere assumir a responsabilidade pela má fase. Resta saber até quando conseguirá aguentar se nada mudar.
A tentativa de protesto de cerca de 100 torcedores no desembarque da delegação, na madrugada desta sexta-feira, não deverá ser o único ato de descontentamento da galera, que promete ir ao CT do clube fazer novas cobranças. Os próximos dias, com um jogo importante do Campeonato Brasileiro em casa contra o Coritiba, na próxima segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, podem ser decisivos.
Os principais alvos da ira da torcida são Odair, o presidente, Mário Bittencourt, e o diretor de futebol, Paulo Angione. Por enquanto, a pressão sobre o treinador é mais do lado de fora, uma vez que a diretoria tricolor ainda tem sua confiança e segue acreditando no trabalho, apesar de nova eliminação e das atuações ruins. Tanto que vem contratando nomes sugeridos ou aprovados pelo técnico, casos do lateral-esquerdo Danilo Barcelos, e dos atacantes Lucca, que está encaminhado, e Léo Jabá, que depende de negociação com o Paok, da Grécia.
"A gente conversa internamente sobre a possibilidade (de contratações). Sempre dentro da realidade do clube, que atravessa dificuldades financeiras. Dentro das possibilidades, estamos visualizando o mercado. Não há uma facilidade", disse Odair.
Ainda assim, um tropeço diante do Coritiba pode mudar essa relação, principalmente em função das cobranças externa, também em cima dos dirigentes, que podem precisar dar uma resposta. Mesmo que não seja determinante, pode tornar o clima ainda mais pesado. Afinal, setores de dentro do clube já começam a mostrar incômodo e a levantar substitutos, assim como a torcida, principal termômetro da insatisfação. Não é a primeira vez que Odair sofre com isso. Na outra ocasião, conseguiu sequência de três vitórias, o que aplacou as críticas.
A diferença agora é que as atuações não são um trunfo. Pelo contrário, vem sendo um problema desde a perda de jogadores importantes, casos de Gilberto e Evanilson. Nos dois casos, o treinador não conseguiu encontrar soluções, mas não pode levar a culpa sozinho, porque os jogadores que entraram não deram conta e, principalmente, porque está com um elenco desequilibrado e sem tantas opções, responsabilidade da diretoria.
Como só poderá contar com reforços em meados de outubro, quando a janela de transferências internacionais se abre, Odair terá de achar soluções com o que tem. Mesmo com jogadores em péssima fase e cometendo erros, o treinador prefere assumir a responsabilidade pela má fase. Resta saber até quando conseguirá aguentar se nada mudar.
