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Em busca de 'milagre' na Sul-Americana, Fluminense tem exemplos de que é possível a vaga

Além de golear Oriente Petrolero, nesta quinta, Tricolor precisa de empate no outro confronto

Cano
Cano -
Enquanto se prepara para a despedida de Fred, que confirmou a aposentadoria em 21 de julho, o Fluminense tem uma missão quase impossível para se classificar para as oitavas de final da Copa Sul-Americana. Em terceiro lugar no Grupo H, o Tricolor precisa vencer o Oriente Petrolero (BOL), nesta quinta-feira às 21h30, por seis gols de diferença fora de casa, e ainda torcer por um empate entre Junior Barranquilla (COL) e Unión Santa Fé (ARG) para terminar em primeiro lugar e conseguir a única vaga. Uma situação delicada, assim como outros dois momentos históricos nos quais conseguiu o improvável.
Quando se fala em missão quase impossível para o Fluminense, a primeira lembrança do torcedor é aarrancada histórica no Brasileirão de 2009. Com 99% de risco de rebaixamento, o time comandado por Cuca conseguiu se livrar ao conseguir seis vitórias e um empate nas últimas rodadas, justamente o necessário para a fuga.
Foi graças a essa campanha que surgiu o Time de Guerreiros, que dois anos depois conseguiu outro feito heroico, desta vez na Libertadores e em situação muito parecida com a atual na Sul-Americana. Antes da última rodada em 2011, o Tricolor estava em quarto lugar do grupo, com cinco pontos. Além de vencer fora de casa por dois gols de diferença o Argentino Juniors (com sete), precisava torcer por um empate entre Nacional (também com sete) e América do México (já classificado, com nove).
Com om 0 a 0 no outro jogo, o Tricolor se garantiu nas oitavas de final ao fazer 4 a 2, sendo que o quarto gol saiu apenas aos 44 minutos, numa cobrança de pênalti de Fred. O centroavante é o único remanescente daquela classificação no elenco atual, mas segue fora do time por causa da "visão dupla" no olho esquerdo.
Com a torcida dividida entre poupar os titulares para o Fla-Flu ou mandar força máxima em busca de uma improvável classificação, o Fluminense tem no passado o exemplo de que ainda é possível.
Cano Marcelo Gonçalves/ Fluminense
Técnico Fernando Diniz no treino do Fluminense Marcelo Goncalves/Fluminense