O dia em que comemorou 123 anos de história, o Vasco teve um dia para ser esquecido e não deu motivos para os torcedores comemorarem. O Operário não quis saber de festa em São Januário e deu um presente de grego aos vascaínos ao vencer o duelo por 2 a 0, com gols de Marcelo e Paulo Sergio, ambos ainda no primeiro tempo. Essa foi a terceira derrota seguida da equipe do técnico Lisca.
O primeiro tempo do Vasco diante do Operário foi um daqueles para ser esquecido. O Cruzmaltino até que começou bem, levou perigo ao gol adversário e, por muito pouco, não abriu o placar no primeiro minuto de jogo. Sarrafiore lançou Cano no ataque, o argentino bateu cruzado e a bola passou muito perto da trave.
Momentos depois, a equipe de São Januário ainda teve duas chances de marcar com Marquinhos Gabriel. Uma em chute da entrada da área, aos 15 minutos, mas o goleiro Simão salvou. Outra em cobrança de escanteio fechado. Após os sustos, o Operário cresceu e dominou o confronto. Aos 27, Marcelo aproveitou falha da marcação vascaína e abriu o placar com um belo chute na área. Aos 33, o camisa 10 do Fantasma arriscou de fora da área, a bola desviou na marcação, bateu na trave e sobrou para Paulo Sérgio, cria da categoria de base do Flamengo, ampliar.
O Vasco sentiu o golpe e não demonstrava nenhum tipo de reação, pelo contrário. O Operário continuava melhor no jogo e parecia que quem precisava virar o marcador era o Fantasma e não o time vascaíno, que demonstrava muita desorganização em campo.
Na segunda etapa, o Vasco manteve a desorganização, e o desânimo era muito visível no semblante dos jogadores. O Operário, que não tem nada com isso, quase chegou ao terceiro no primeiro minuto do segundo tempo. Marquinhos Gabriel errou na saída de bola, e o Fantasma conseguiu contra-ataque com Paulo Sérgio, que chutou cruzado dentro da área e parou no goleiro vascaíno.
Depois, o lateral Zeca se destacou no jogo. Primeiro, ele salvou o Vasco, aos dez minutos. Alemão fez jogada individual pelo lado esquerdo e cruzou para a área buscando Thomaz. Zeca conseguiu se antecipar e tira o perigo.
Aos 18, Zeca chamou atenção no setor ofensivo. Após cobrança de falta curta de Marquinhos Gabriel, o lateral soltou uma bomba de fora da área, o goleiro Simão desviou, e a bola bateu na trave. A melhor chance do time vascaíno no jogo até o momento.
Após o lance do Zeca, o jogo deu uma esfriada, com o Operário administrando o placar, e o Vasco, em campo, era o retrato da postura de Lisca na beira do gramado: desmotivado. Aos 30, um lance que exemplifica bem a bagunça que foi o Cruzmaltino no jogo. Marquinhos Gabriel cobrou a falta direto, mas a bola explodiu nas costas do atacante Cano e saiu pela linha de fundo, irritando o técnico, que xingava e gesticulava.
Aos 37, mais um lance bisonho do Vasco. Léo Matos fez jogada individual pelo lado direito, cruza rasteiro na área e encontra Cano, que tenta o chute de primeira, mas acaba furando. Aos 41, a equipe vascaína, novamente, parou em Simão e não conseguiu balançar a rede. Gabriel Pec chutou pelo lado direito da área. O goleiro Simão fez grande defesa e evitou o gol.
Para fechar de vez o caixão do Vasco, Morato, aos 47, cometeu ato de indisciplina e foi expulso. O atacante chutou a bola longe após não concordar com uma decisão do árbitro e foi para o chuveiro mais cedo. Esse foi o quinto cartão vermelho do Cruzmaltino na Série B. Só o Cruzeiro, com seis, levou mais que o time carioca.
Com a derrota, o Vasco está, momentaneamente, na 11ª colocação, com 28 pontos, e corre risco de perder posição, caso o Remo vença o CRB. O próximo duelo do Cruzmaltino é só no próximo domingo (29) contra a Ponte Preta, às 16h, em São Januário, pela 21ª rodada da Série B.
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