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Atirador de Suzano disse que faria atentado e todo mundo ficaria sabendo

Familiar que contou isso à polícia é parente próxima da esposa de Jorge Antonio de Moraes, tio de um dos autores do massacre, que também foi morto

Após massacre em Suzano, alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil retornam à instituição.
Após massacre em Suzano, alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil retornam à instituição. -

São Paulo - Uma familiar de um dos dois atiradores do massacre de Suzano, cidade da grande São Paulo, afirmou à polícia que ele havia dito a parentes que provocaria um atentado e que todo mundo ficaria sabendo. A mulher é parente próxima da esposa do tio que foi morto pelo adolescente antes de ele se dirigir à escola e disse não tê-lo conhecido, mas que ouviu a ameaça de outros membros da família.

O menor G.T.M. foi um dos dois autores do atentado, que envolveu explosivos, armas, besta e flechas, e deixou dez mortos na escola estadual Raul Brasil. Nesta terça-feira, outro menor foi apreendido sob suspeita de ser mentor do crime. Depoimento de uma professora e mensagens em seu aparelho embasam sua internação, pedida pela polícia e pelo Ministério Público e autorizadas pela Justiça.

Ela ainda disse que não estava na escola nem mesmo chegou a ir até lá no dia do crime, indo direto para a Santa Casa da cidade, para onde o tio do menor tinha sido levado após ser baleado; posteriormente ouviu alguém comentar que o menor já tinha jurado o tio de morte. Ela se refere a Jorge Antonio de Moraes, tio de G.T.M., morto antes do atentado à escola.

Ela ainda contou à Polícia que o menor "também estaria procurando por uma arma de fogo, pois tinha interesse em adquirir", e que um outro tio dele perguntou para que ele queria arma, tendo o menor dito que iria "cometer um atentado e que todo mundo ia ficar sabendo".

Após massacre em Suzano, alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil retornam à instituição Paulo Guereta/ Parceiro/ Agência O Dia
Após massacre em Suzano, alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil retornam à instituição. Paulo Guereta/ Parceiro/ Agência O Dia