A modelo Alice Felis, de 25 anos, foi à 13ª DP (Ipanema) para reconhecer pessoalmente o homem preso como o suspeito de tê-la agredido brutalmente na madrugada de domingo. Lucas Brito Marques, 24, é apontado como o responsável pelas agressões, que aconteceram no apartamento da modelo, que é transexual, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Alice chegou à distrital por volta das 10h, acompanhada da advogada, Fêh Oliveira. Ela não falou com a imprensa.
Modelo trans agredida em Copacabana chega à delegacia para reconhecer suspeito.
— Jornal O Dia (@jornalodia) August 20, 2020
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Mais cedo, a advogada contou ao Meia que a modelo soube da prisão assim que acordou e que estava "meio confusa" e "muito fragilizada" com tudo o que aconteceu.
Galeria de Fotos
Lucas foi preso no início da madrugada de hoje, em um dos acessos ao Morro Pavão-Pavãozinho, ainda em Copacabana. A família negociou a rendição dele, que era procurado pelo crime. Ele chegou à delegacia por volta das 0h30, acompanhado da esposa.
"Tivemos a informação de que ele estava escondido no alto do Pavão. Fomos até a entrada da comunidade nos encontrar com a família e conseguimos, depois de algumas horas de negociação, fazer com que ele se entregasse", conta a delegada Bianca Rodrigues Xavier Lima, titular da 13ª DP.
Delegada conta como aconteceu a prisão do agressor da modelo trans Alice Felis.
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A delegada aguarda resultados de laudos periciais feitos para seguir com o inquérito.
"Pedimos exames do local, papiloscópicos e também um laudo de reconhecimento facial. Esse laudo do reconhecimento facial já está pronto e foi extraído com base nas primeiras fotos que a vítima nos forneceu e confirmaram a identidade do Lucas", Bianca enumerou.
Lucas será autuado por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). De acordo com a polícia, ele é "extremamente perigoso" e tem mais de 20 anotações criminais, desde quando era menor de idade. Ele já foi autuado por tráfico de drogas, homicídio, roubo e porte de arma.
SOLIDARIEDADE
As agressões contra Alice geraram grande repercussão no país. A modelo, que é de Vitória, no Espírito Santo, e mora no Rio há cinco anos, tem recebido o apoio de diversos famosos desde que denunciou o caso.
A capixaba chegou a criar uma vaquinha para ajudar a reconstruir a sua vida e até o momento a campanha já arrecadou mais de R$ 160 mil com a participação de cerca de 3 mil pessoas.
A modelo também viu o número de seus seguidores disparar nas redes sociais. Se antes ela tinha pouco mais de mil, agora passa dos 420 mil.
As agressões contra Alice geraram grande repercussão no país. A modelo, que é de Vitória, no Espírito Santo, e mora no Rio há cinco anos, tem recebido o apoio de diversos famosos desde que denunciou o caso.
A capixaba chegou a criar uma vaquinha para ajudar a reconstruir a sua vida e até o momento a campanha já arrecadou mais de R$ 160 mil com a participação de cerca de 3 mil pessoas.
A modelo também viu o número de seus seguidores disparar nas redes sociais. Se antes ela tinha pouco mais de mil, agora passa dos 420 mil.