Mais Lidas

Flordelis perde contrato com gravadora após acusação de ser mandante de morte de marido

Cantora gospel era contratada pela MK Music há mais de uma década

Pastor Anderson, marido de Flordelis, foi assassinado em junho do ano passado
Pastor Anderson, marido de Flordelis, foi assassinado em junho do ano passado -
Rio - A gravadora gospel MK Music informou, na tarde desta quinta-feira, que a cantora Flordelis não faz parte do seu grupo de artistas contratados. O anúncio foi feito três dias após a deputada federal e pastora ser indiciada como a mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado. 

Galeria de Fotos

Pastor Anderson do Carmo foi morto no dia 16 de junho: inquérito aponta para um enredo complexo reprodução
Pastor Anderson e Flordelis Reprodução
Anderson com Flordelis: pastor foi morto em 16 de junho de 2019 Arquivo Pessoal
Flordelis e o pastor ao celular Reprodução/Arquivo
Flordelis e pastor Anderson do Carmo com filhos: uma das filhas diz que família está rachada Reprodução / Divulgação
Enterro do pastor Anderson do Carmo Cléber Mendes / Agência O DIA
A deputada Flordelis comandou o culto que homenageou o marido Cléber Mendes/Agência O Dia
O velório do pastor Anderson do Carmo reuniu cerca de 2,5 mil fiéis na igreja do casal, em São Gonçalo Rafael Nascimento
Pastor Anderson, marido de Flordelis, foi assassinado em junho do ano passado Arquivo Pessoal
Deputada federal Flordelis (PSD-RJ) fala sobre morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, dentro da casa do casal em Niterói Estefan Radovicz / Agência O DIA
Anderson Carmo e Flordelis Reprodução
A MK Music é do senador Arolde de Oliveira e de Yvelise de Oliveira, esposa do parlamentar. Flordelis foi incorporada ao grupo de artistas da gravadora gospel há mais de dez anos, em 2009. O anúncio do rompimento do contrato com a pastora foi feito nas redes sociais e site da empresa. 
Depois de um ano e dois meses de investigação, Flordelis (PSD-RJ), de 59 anos, vai responder na Justiça como a mandante do assassinato do próprio marido, 42, em junho do ano passado. Além de ser apontada como a responsável pelo crime, a parlamentar e a família foram alvos, nesta segunda-feira, da Operação Lucas 12, que o Ministério Público estadual (MPRJ) e a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) fizeram sobre o caso.
Seis familiares da deputada foram presos e 14 mandados de busca e apreensão sobre a morte do líder religioso foram cumpridos na casa da parlamentar, em Niterói, e em outros endereços ligados à ela, em São Gonçalo, na capital, e até mesmo Brasília. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Niterói. Houve apreensão de celulares e computadores. A deputada não foi presa por causa do foro privilegiado.