O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criou polêmica ontem ao provocar Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), depois de recordar o desaparecimento do pai dele, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, durante a ditadura militar.
"Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele", disse ele.
Em resposta, Felipe afirmou que Bolsonaro demonstra "crueldade e falta de empatia" ao debochar da perda de um pai e do assassinato de um jovem. Mais tarde, a OAB defendeu Santos Cruz em nota oficial, dizendo que o respeito à memória dos mortos é um "fundamento da dignidade da pessoa humana".
O presidente se defendeu dizendo que Fernando de Santa Cruz Oliveira foi morto pelo "grupo terrorista" Ação Popular, do qual afirma que o pai de Felipe fazia parte. A Comissão Nacional da Verdade, órgão que investiga crimes cometidos na ditadura, manifestou-se dizendo que Fernando foi morto por militares.
Outras declarações
Bolsonaro também recebeu críticas ao pôr em dúvida o assassinato do líder indígena Emyra Waiãpi, no Amapá. Ele disse que, até o momento, "não há indício forte" de que a morte tenha sido um crime. Os relatos de conflito, que surgiram no sábado, foram apurados pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que documentou a invasão de cerca de 15 "não-índios" portando armas de grosso calibre. Ontem, a PF disse que as primeiras buscas não acharam garimpeiros, mas que nenhuma hipótese está descartada.
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