Homenagem de 1.600 cavalos

Um dos superesportivos mais importantes da década de 1990, o EB110 foi lançado para homenagear o que seria o 110º aniversário do fundador da Bugatti, Ettore Bugatti. Agora, 28 anos depois, a marca apresenta uma releitura moderna do modelo, chamada de Centodieci (110 em italiano). Trata-se de um hipercarro equipado com motor W16 8.0 com quatro turbos de 1.600 cv de potência e preço para poucos: 8 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões, em conversão direta).

Apesar de ter uma proposta futurista, é perceptível a inspiração no modelo dos anos 1990. A começar pelos faróis em posição mais elevada, pelas três entradas de ar dianteira horizontais ou pela grade com formato de ferradura. Outro elemento que se repete no Centodiece é a posição da logo da Bugatti no capô, em vez da tradicional posição na grade.

Quase copia-e-cola

A lateral do modelo também copia fielmente as escolhas do EB110 ao abrir cinco tomadas de ar onde ficaria a coluna 'B'. As aberturas refrigeram o gigante motor em posição central. Embora não se pareça com o conjunto de iluminação traseiro original, os oito LEDs horizontais do supercarro, ao menos, tentam repetir o formato adotado no precursor. Ainda na traseira, o modelo traz escape com quatro saídas, um enorme difusor e um aerofólio.

Limitado a dez unidades, o Centodieci sairá com o motor W16 8.0, capaz de entregar espantosos 1.600 cv e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos. Para alcançar os 200 km/h, o modelo só precisa de 6,1 segundos e de 13,1 s para ir aos 300 km/h — para se ter ideia, esse é o mesmo tempo que um Volkswagen Gol 1.0 leva para chegar a 100 km/h.

Por segurança, a velocidade máxima está limitada eletronicamente a 380 km/h. O motor é uma versão melhorada do W16 usado no Veyron, que entregava 1.500 cv. Também foram feitas melhorias estruturais para deixar o Centodieci 20 kg mais leve, em relação ao Chiron.