Wilkes-Barre - O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden, de ser um "inimigo do Estado" durante um comício na cidade de Wilkes-Barre, na Pensilvânia, neste sábado, 3. Durante a campanha de Doug Mastriano, candidato ao governo do estado, Trump voltou a criticar o FBI pela operação em sua casa na Flórida.
Na mira da justiça americana em investigações nas esferas civis, criminais e legislativas, Trump contra-atacou dois dias depois do duro discurso de Biden em defesa na democracia no país. Com o risco de perder os direitos políticos, o ex-presidente disse que a operação de buscas do mês passado foi uma "paródia" judicial e alertou que poderia causar uma reação "que ninguém jamais viu".
"Não pode haver um exemplo mais claro das verdadeiras ameaças à liberdade (...) do que o que aconteceu há algumas semanas - vocês viram -, quando assistimos a um dos mais chocantes abusos de poder por parte de um governo na história dos Estados Unidos", lançou.
Sua insinuação de que o governo Biden estaria envolvido na operação questiona a adesão a velhos protocolos que determinam que o Departamento de Justiça e o FBI devem agir de forma independente da Casa Branca.
"O perigo para a democracia vem da esquerda radical. Não da direita", afirmou ele a seus apoiadores.
Na quinta-feira, Biden chamou Trump e os "extremistas" que o seguem de inimigos da democracia americana, durante um discurso na Filadélfia com o qual procurou encorajar os eleitores antes das eleições de meio de mandato em novembro, quando parte do Congresso se renova.
Biden atacou particularmente os republicanos que defendem a ideologia MAGA (Make America Great Again, slogan de Trump em sua bem-sucedida campanha presidencial de 2016).
"Donald Trump e os republicanos do MAGA representam o extremismo que ameaça a própria fundação de nossa República", declarou Biden.
"Não há lugar para violência política nos Estados Unidos. Ponto. Nenhum. Nunca", advertiu o presidente, em uma clara referência ao ataque do ano passado ao Capitólio por partidários de Trump que se recusaram a aceitar a derrota nas eleições de 2020.
O ex-presidente Trump é alvo de investigações civis, criminais e legislativas. Uma juíza concordou na quinta-feira em rever seu pedido de nomear um especialista independente para estudar documentos apreendidos pelo FBI durante a operação em sua residência na Flórida.
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