Mais Lidas

Chefona do Lixão foge de operação da polícia

Foragida, mãe de Charlinho foi ao velório do filho, em quadra de escola de samba

Richele e Amanda são mãe e mulher de Charlinho (boné e relógio de ouro), que está com comparsas na foto
Richele e Amanda são mãe e mulher de Charlinho (boné e relógio de ouro), que está com comparsas na foto -

Antes de ser enterrado, na quarta-feira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o corpo do traficante Charles Jackson Neres Batista, o Charlinho do Lixão, morto na terça-feira, em confronto com policiais, foi levado para um velório só para comparsas e familiares, na quadra da escola de samba Gato de Bonsucesso, na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. Entre os presentes estava a mãe do criminoso, Richele da Silva Neres, que é procurada pela polícia por ter prisão decretada pela Justiça.

Após o velório na Nova Holanda, um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou a comunidade e houve intenso confronto, que deixou dois suspeitos mortos e um policial baleado, mas Richele conseguiu fugir. De acordo com a Polícia Civil, a operação foi realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) para checar uma denúncia de que havia vários carros roubados no velório.

Além de Richele, conhecida como Chefona na Favela do Lixão, Amanda de Oliveira de Almeida, mulher de Charlinho, chamada de Chefinha, também tem o rosto estampado como foragida no Portal dos Procurados da Polícia. Com medo de serem presas, elas não foram ao sepultamento do traficante, no Cemitério Nossa Senhora do Belém (Corte Oito), que foi acompanhado por cerca de 500 pessoas, com palavras de apologia ao criminoso e à facção Comando Vermelho (CV).