Polícia quer 'DR'

A Polícia Civil de São Paulo considera a possibilidade de uma acareação entre Neymar e a modelo Najila Trindade, que acusa o jogador de agressão e estupro. O objetivo é eliminar incongruências sobre o vazamento de diálogos e fotos íntimas na semana passada.

O atleta divulgou mensagens privadas trocadas entre os dois, na tentativa de provar sua inocência da acusação de estupro, que teria sido cometido em Paris, no dia 15 de maio, de acordo com a modelo.

Najila Trindade prestou depoimento ontem, na 6ª Delegacia de Defesa de Mulher, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Após não atender a quatro intimações anteriores, Najila chegou por volta das 11h55 e passou mais de seis horas respondendo às perguntas da delegada Juliana Bussacos e dos investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio.

Entre as questões levantadas está o laudo médico particular apresentado pela modelo para comprovar as agressões que teria sofrido de Neymar. O médico Luiz Eduardo Campedelli, que assina o laudo, registrou "arranhaduras, hematomas em absorção e estrias em região de ambos os glúteos".

O médico afirmou que seu laudo não continha imagens, mas Najila apresentou fotos das escoriações juntamente com o laudo. A polícia ainda investiga uma suposta tentativa de arrombamento do apartamento de Najila, em São Paulo, na terça-feira.

Modelo passa mal

O depoimento da modelo Najila Trindade, ontem, foi interrompido várias vezes para que ela pudesse se recuperar. Najila demonstrou estar muito emocionada e teve dificuldades para relatar o episódio do suposto estupro. A modelo se queixou de estresse psicológico e disse estar com pressão baixa. A modelo saiu carregada no colo por seu advogado, Danilo Garcia de Andrade, e foi levada para um hospital.