Uma ação cirúrgica da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) no Complexo da Maré, ontem, levou pra cadeia dois criminosos que já estavam na mira da polícia há muito tempo. Um é apontado como especialista em roubos a caixas eletrônicos, bancos e postos de pagamentos em universidades durante a pandemia do novo coronavírus. O outro é responsável pela clonagem de carros para quadrilhas de roubos de cargas.
De acordo com as investigações, Felipe Azevedo de Figueiredo, o Iraque, era o mentor e responsável pela escolha dos bancos, caixas e postos a serem atacados, além de contratação de criminosos vindos de Joinville, em Santa Catarina.
Segundo a Polícia Civil, Felipe e seu bando teriam praticado 12 crimes desse tipo no Rio, como na Universidade Federal Fluminense (UFF), na Fiocruz e na Universidade Católica de Petrópolis, aproveitando a paralisação das aulas durante a pandemia.
O outro preso, que não teve a identidade divulgada, seria responsável pela clonagem de veículos para ladrões de cargas e foi flagrado com uma picape roubada em 2012, na Ilha do Governador.
Contra ele havia quatro mandados de prisão por roubo a residências, clonagem de veículos, tráfico e associação para o tráfico.