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Militar morre após ser espancado

Família acredita que ele foi vítima de homofobia

Walter foi espancado e não teve seus pertences levados: homofobia?
Walter foi espancado e não teve seus pertences levados: homofobia? -

A Polícia Civil investiga a morte do sargento da Marinha Walter de Souza Carneiro Leão Junior, de 35 anos, ocorrida no último sábado. Segundo familiares, o militar, que é morador de São Gonçalo, teria sido vítima de espancamento na noite de 23 de agosto. Ele estava em um pagode pouco antes do crime acontecer. O militar chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos.

Walter deu entrada na unidade em coma, com o quadro de traumatismo craniano, entre outros ferimentos. A vítima, que foi espancada até quase morrer, estava com todos os seus pertences quando uma ambulância do Samu chegou ao local.

"Estamos tentando entender o que aconteceu. Meu irmão não tinha inimigos, era muito querido aqui na região. O que sei é que ele foi comemorar o aniversário de um amigo em um pagode, no bairro da Lagoinha. Ele chegou a publicar uma foto durante o evento. No dia seguinte, a gente teria um compromisso, mas como ele não apareceu, começamos a procurar. Foi quanto o encontramos no hospital, com traumatismo craniano, em estado grave. Infelizmente, ele não conseguiu responder ao tratamento", contou Sabrina Leão, irmã da vítima.

Ela acredita que o sargento possa ter sido vítima de homofobia. "Nada foi levado. Os pertences, o carro. Ele era homossexual assumido e isso pode ter provocado alguma reação de ódio", completou Sabrina.