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Contraventor pode ter sido morto com tiros de curta distância

Genro de Castor de Andrade estava em um heliporto quando foi atingido na cabeça

Corpo de Fernando Iggnácio caído entre os carros no estacionamento de heliporto
Corpo de Fernando Iggnácio caído entre os carros no estacionamento de heliporto -
Rio - Funcionários do heliporto onde o contraventor Fernando Iggnácio Miranda foi morto, no início desta tarde, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, informaram que o atirador teria acessado um terreno baldio ao lado do estacionamento da empresa Heli-Rio e efetuado os disparos a curta distância por cima de um muro. Ele estaria encapuzado e usando arma longa.
Uma testemunha que estava na Avenida das Américas contou que ouviu pelo menos 10 disparos. E que os tiros começaram pouco depois de ter ouvido o barulho de um helicóptero pousando no local. "Tive que me jogar no chão. Não cheguei a ver os bandidos. Não vi nada. Foi assustador", contou.
Segundo um homem que está no local e disse que toma conta do terreno, de propriedade particular, com área total de 15 mil metros quadrados, os bandidos podem ter acessado o terreno pela portão da frente, após terem destruído parte do portão.
"O portão inteiro estava intacto na parte da manhã. Após os tiros, que acredito terem sido de fuzil, eu vim verificar e vi que uma parte do portão estava destruída. Pode ter sido por onde eles entraram. Acredito que eles tenham saído pelos fundos do terreno aí terem pulado o muro dos fundos. Pois aqui pela frente é muito movimentado. E lá atrás, não", disse o homem.
A porta da frente do terreno baldio fica na altura do número 13.750 da Avenida das Américas. Familiares de Iggnácio. chegaram ao local por volta das 16h. Um dos parentes se identificou como irmã da vítima. Muito nervosa, chorava.
Policiais da Delegacia Homicídios da Capital (DHC) realizam perícia no local. O autor dos disparos fugiu após o assassinato.
Disputa pela herança de Castor de Andrade
Fernando Ignácio travou uma luta durante décadas pela herança de Castor de Andrade, lendário bicheiro morto em 1997. Desde a morte de Castor, o filho Paulo Roberto, o sobrinho Rogério de Andrade e o genro travaram uma sangrenta batalha pelo espólio da contravenção, principalmente o das máquinas de caça-níquel. O filho de Castor, Paulo Roberto, foi assassinado em 1998, e Rogério de Andrade sofreu diversos atentados nas últimas duas décadas. O mais grave deles foi em 2010, quando uma bomba estourou em seu veículo. O objetivo ela matá-lo, mas era o filho de Rogério, de apenas 17 anos, quem dirigia o carro.
Corpo de Fernando Iggnácio caído entre os carros no estacionamento de heliporto Luciano Belford/Agência O Dia
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford/Agência O Dia
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford/Agência O Dia
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford/Agência O Dia
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford/Agência O Dia
Fernando Ignacio foi morto dentro da Heli-Rio no Recreio Luciano Belford/Agência O Dia