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Corpo de jovem de 20 anos morto com arma de brinquedo é enterrado

PM de folga atirou contra Thiago Azevedo, na noite de quinta-feira, em Campo Grande

Jovem era do Jardim Maravilha
Jovem era do Jardim Maravilha -
Rio - Amigos e familiares se despediram de Thiago Azevedo, de 20 anos, na tarde deste sábado. O corpo do jovem, que foi morto a tiros por um PM quando estava com uma arma de brinquedo em Campo Grande, foi enterrado por volta das 15h no Cemitério de Santa Cruz, ainda na Zona Oeste do Rio, sob forte comoção 
Thiago morreu na noite de quinta-feira, quando estava na Rua Letícia, na localidade conhecida como Jardim Maravilha. Ele estava com uma arma falsa, quando um policial de folga, que estava em um bar, o abordou. De acordo com a PM, o jovem teria insinuado que iria sacar uma arma, quando foi alvo de tiros.

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Jovem era do Jardim Maravilha Arquivo Pessoal
Corpo do jovem será enterrado neste sábado Arquivo Pessoal
Jovem era do Jardim Maravilha Arquivo Pessoal
Crime aconteceu no Jardim Maravilha Arquivo Pessoal
Amigos disseram que Thiago carregava a arma falsa porque trabalhava em uma loja de brinquedos Arquivo Pessoal
Uma amiga de Thiago disse que ele estava com a arma porque trabalhava em uma joga de brinquedos. "Ele estava com os amigos brincando quando os policiais viram e acharam que ele estava assaltando", relatou ela, que preferiu não se identificar.
Amigos estão inconformados com o que aconteceu com o jovem, que era conhecido como Big Big.
"Ele era um menino trabalhador, honesto, brincalhão. Todo mundo conhecida ele. Todo mundo sabia quem ele era. Mesmo ele sendo grande, sendo bruto, ele era um doce, gostava de ajudar as pessoas, mesmo que não tivesse como", lamentou outra amiga.
A Polícia Militar disse que depois do crime, o PM foi levado à 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (Padre Miguel). A corporação, no entanto, não disse se está investigando o caso, nem se o agente continua em atividade nas ruas.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que apreendeu a arma do policial.
"Os agentes continuam coletando provas e demais elementos para esclarecer o caso", a Polícia Civil disse, em nota.