Uma vida de luxo e ostentação, com viagens para Europa e o gasto de R$ 1 milhão por ano com o pagamento de aluguel de mansões. Essa era a vida levada por Carla Oliveira de Mello, de 36 anos, suspeita de lavar o dinheiro do tráfico do Rio, segundo a Polícia Civil. Ela foi alvo da operação Rainha de Copas, deflagrada na última quarta-feira, no Rio e em Santa Catarina, na Região Sul do País.
Em oito meses de investigação, os policiais da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) descobriram que Carla, que só teve um emprego na vida, aos 18 anos quando trabalhou como atendente numa grande rede de fast-food, movimentou R$ 7 milhões em suas contas bancárias nos últimos três anos.
Dois dos nove mandados de busca e apreensão da ação, expedidos pela 1ª Vara Especializada de Crime Organizado, foram cumpridos em Santa Catarina. Um deles em uma mansão, em Jurerê Internacional, para onde o casal se mudou no dia 31 de março. De acordo com a polícia, os gastos com o aluguel do imóvel de luxo, que tinha ar condicionado até no banheiro, custam R$ 360 mil por ano.
O outro mandado cumprido em Santa Catarina, foi na cobertura que o casal tinha em Balneário Camboriú, que custava R$ 140 mil de aluguel por ano.
Mas antes de se mudarem para o sul do país, Carla e Franco já levavam uma vida de muita ostentação no Rio de Janeiro. A especializada apurou que o casal morava no condomínio Mansões da Barra, um dos mais glamorosos em área nobre da Zona Oeste do Rio, pagando um aluguel anual de R$ 340 mil.
Eles também tinham uma casa de veraneio em Mangaratiba, na Costa Verde, que custava anualmente R$ 312 mil. Além disso, eles também tinham uma lancha, onde postavam fotos nas redes sociais.
“Eles levavam uma vida realmente muito luxuosa, com gastos completamente incompatíveis com a fonte de renda deles”, disse Gabriel Poiava.
Entrou na vida do crime com ex-marido
Os policiais da DCOC-LD explicaram que Carla já foi casada com o ex-policial militar Silvestre André da Silva Felizardo, que era lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele foi preso em 2015, acusado de receber, junto com outros três colegas de farda, R$ 250 mil por semana para passar informações privilegiadas sobre operações para traficantes, entre eles o Léo do Aço.
O ex-PM também foi um dos alvos da operação desta quarta-feira, suspeito de ser um dos laranjas da organização criminosa.
O monitoramento do dinheiro movimentado pela quadrilha contou com os dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo as apurações do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR), Carla e outros integrantes da quadrilha que atuavam como laranjas movimentaram cerca de R$15 milhões através das empresas de fachada.
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