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Homem envolvido na morte de estudante da UFRJ é preso na Zona Sul

Acusado era monitorado há um mês e assistia à partida de futevôlei no momento da prisão

Universitário Marcos Winícius foi encontrado morto na Baixada Fluminense
Universitário Marcos Winícius foi encontrado morto na Baixada Fluminense -
Rio - Um homem acusado de envolvimento no sequestro e morte do estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Winícius Tomé Coelho de Lima, foi preso nesta quarta-feira (14) pela 12ª DP (Copacabana), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. O crime aconteceu em outubro do ano passado e Victor Hugo dos Santos Moraes vinha sendo monitorado há cerca de um mês pelos agentes.
De acordo com a Polícia Civil, o acusado foi preso quando assistia a um jogo de futevôlei de amigos. Segundo as investigações, a vítima participou da negociação de uma carga de skunk, que segundo a polícia é considerada uma “supermaconha”, que acabou sendo roubada antes de ser entregue aos supostos compradores.
Os agentes concluíram que Marcos Winícius tinha ligação com a quadrilha responsável pelo roubo da droga e, por isso, acabou morto. Levado pelos criminosos, ele foi morto e o corpo encontrado na Baixada Fluminense. Victor Hugo é um dos três homens que participaram do sequestro do universitário.
Relembre o caso
Após sair de um shopping na Zona Sul do Rio de Janeiro, o universitário Marcos Winicius Tomé Coelho de Lima, de 20 anos, ficou desaparecido por cinco dias e foi encontrado morto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O corpo estava no Instituto Médico Legal (IML), aguardando reconhecimento. As buscas pelo estudante mobilizaram dezenas de familiares e amigos, nas ruas e redes sociais.
Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decretou a prisão preventiva dos suspeitos pelo crime. Entre os suspeitos, estão José Ricardo dos Santos Pontes Junior, vulgo 'Russão da Ilha', Denner Dias Barcia Alves, conhecido como 'Denner de Copa', Jaul Carvalho Carneiro de Mendonça e Igor Moreira Dantas, vulgo 'Igordinho' ou 'Gordinho', além de Victor Hugo.
Os suspeitos já contam com outras passagens pela polícia, entre elas, por tráfico de drogas e roubos. Promotores qualificam o crime como homicídio.