Rio - Amigos e familiares do escritor Leuvis Manuel Olivero Ramos, de 38 anos, morto a tiros na Tijuca, Zona Norte do Rio, no dia 10 de outubro, conseguiram arrecadar US$ 18.150, o equivalente a R$ 103 mil, para que o sepultamento dele seja realizado nos Estados Unidos. A vaquinha online foi criada na terça-feira (12) e tinha o objetivo de conseguir juntar US$ 15 mil.
Nesta sexta-feira, após ultrapassar o valor estabelecido inicialmente, a família do escritor agradeceu as doações e informou que não receberá mais doações na vaquinha 'Help Bring Lu Home (Ajude a trazer o Lu para casa)'. Os parentes pediram para os doadores que se interessarem em colaborar doem para organizações em nome de Leuvis.
"Obrigado um milhão de vezes! No momento, a família não receberá mais doações e solicitou doações para as seguintes organizações em nome de Leuvis. Leuvis se preocupava com a comunidade e com o serviço aos outros, oferecendo novas oportunidades e experiências", escreveu a família em um comunicado na página da vaquinha online.
Carinhosamente apelidado de Lu, o escritor nasceu na República Dominicana e se naturalizou americano. Os amigos contaram que, há pouco mais de dez anos, ele deixou os Estados Unidos para viver no Brasil. O escritor tinha 11 livros publicados, sendo um deles em homenagem à vereadora Marielle Franco, intitulado 'Memória Viva' e outro com uma crítica ao governo de Jair Bolsonaro, chamado 'Enquanto o ódio governava, a rua falava'.
Carinhosamente apelidado de Lu, o escritor nasceu na República Dominicana e se naturalizou americano. Os amigos contaram que, há pouco mais de dez anos, ele deixou os Estados Unidos para viver no Brasil. O escritor tinha 11 livros publicados, sendo um deles em homenagem à vereadora Marielle Franco, intitulado 'Memória Viva' e outro com uma crítica ao governo de Jair Bolsonaro, chamado 'Enquanto o ódio governava, a rua falava'.
A família aguarda agora a liberação do Consulado Americano para levar o corpo de Leuvis para os Estados Unidos ainda nesta sexta-feira.
O caso segue sendo investigado em sigilo pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH) para descobrir quem matou o escritor e a motivação. Ao DIA, um amigo do escritor, que preferiu não se identificar, contou que ele era muito engajado em causas sociais e que se sentia perseguido.
"Ele era muito envolvido com causas sociais e combatia o preconceito de todas as formas, o religioso, racial, social. Ele era um cara positivo, um pacifista e se envolvia muito nas causas em que lutava. Fora sua militância, ele era um grande pai, estava com a sua filha em tudo que é canto. Um grande homem, super inteligente, solícito e ajudava todo mundo", falou.
Relembre o caso
Leuvis Manuel Olivero Ramos foi atacado a tiros, por volta das 19h, enquanto caminhava na calçada da Rua Baltazar Lisboa, logo após sair de um restaurante. Segundo testemunhas, que relataram o caso em redes sociais, os tiros foram disparados por homens que ocupavam um veículo Hyundai HB20, que passaram e atiraram na direção da vítima.
"Ele era muito envolvido com causas sociais e combatia o preconceito de todas as formas, o religioso, racial, social. Ele era um cara positivo, um pacifista e se envolvia muito nas causas em que lutava. Fora sua militância, ele era um grande pai, estava com a sua filha em tudo que é canto. Um grande homem, super inteligente, solícito e ajudava todo mundo", falou.
Relembre o caso
Leuvis Manuel Olivero Ramos foi atacado a tiros, por volta das 19h, enquanto caminhava na calçada da Rua Baltazar Lisboa, logo após sair de um restaurante. Segundo testemunhas, que relataram o caso em redes sociais, os tiros foram disparados por homens que ocupavam um veículo Hyundai HB20, que passaram e atiraram na direção da vítima.
Bombeiros chegaram a ser acionados, às 19h28, para tentar socorrer Ramos, mas ao chegarem no local ele já estava sem vida. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de São Cristóvão.
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