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Grafite de granada preocupa quem passa pela Zona Norte do Rio; artista diz que arte é divulgação de sua marca de roupa

Símbolo viralizou nas redes sociais como "mapeamento" de lugares que podem ser assaltados ou não; grafiteiro refutou boato

Grafite de granada chama atenção de quem passa pela Zona Norte do Rio
Grafite de granada chama atenção de quem passa pela Zona Norte do Rio -
Rio - Um grafite de granada passou a chamar a atenção de pessoas que passam pelos bairros da Zona Norte do Rio. Algumas chegaram a dizer, através de redes sociais, que bandidos estariam "mapeando" a cidade e a figura seria um símbolo de onde podem assaltar ou não. As cores também teriam um significado: a vermelha significaria que naquele local poderia-se assaltar à vontade e a fuga seria liberada; a azul informaria que há polícia e seria prudente evitar o roubo. No entanto, o responsável pela arte se pronunciou através de um vídeo e disse que o desenho era apenas para divulgar sua marca.

Um áudio chegou a circular alertando quem passasse perto desses grafites. "A vagabundagem esta mapeando o Rio de Janeiro. Está vendo essa granada aí? Tem várias cores informando que pode assaltar em determinado local ou não. Se liga aí e se puder, avisa aos amigos", diz parte da gravação. "Já passei em vários viadutos com esses desenhos, quem me alertou disso foi o 'Uber' e vi em Bento Ribeiro também com cores diferentes", concluiu.


No vídeo, o grafiteiro declarou que os boatos não são verdadeiros. "Não dá para acreditar em tudo que se escuta. Estou aqui para contar para vocês a verdade: a granada que eu faço nas ruas simboliza apenas a minha marca. Usei isso como uma forma de divulgação e é isso galera, é apenas uma marca de roupa. Podem ficar tranquilos", disse o artista que se identificou como Robinho Rapstar. "Não tem nada a ver com o que estão falando aí".

Em seu vídeo, ele aparece sentado, na frente de uma parede com várias granadas desenhadas. Após sua fala, Robinho mostra suas blusas, declarando que sua ideia era apenas para anunciar a coleção de suas roupas.

O DIA apurou que o setor de inteligência da Polícia Civil checou as denúncias passadas pelas redes sociais de possível mapeamento para a realização de crimes, mas a apuração cessou após a explicação do artista nas próprias redes.