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Polícia investiga se agressões de vigia causaram a morte de zelador em Copacabana 

Reginaldo Norberto Soares, de 40 anos, passou mal e morreu um dia depois de denunciar que foi espancado por Fábio de Freitas Barbosa

Reginaldo Norberto Soares, de 40 anos, morreu por asfixia no dia 25 de julho deste ano
Reginaldo Norberto Soares, de 40 anos, morreu por asfixia no dia 25 de julho deste ano -
Rio - A Polícia Civil investiga a causa da morte do zelador Reginaldo Norberto Soares, de 40 anos, no mês de julho. O homem morreu um dia depois de denunciar ter sido espancado pelo vigia Fábio de Freitas Barbosa, que trabalhava no mesmo edifício que ele, na Praça Serzedelo Corrêa, em Copacabana, Zona Sul do Rio, no dia 23 de julho. O crime teria acontecido em um quartinho sem câmeras do Edifício Tibaji, onde ambos trabalham.
Em depoimento na 12ª DP (Copacabana) no dia 24 de julho, obtido pelo 'RJTV1', Reginaldo contou que o motivo da agressão foi devido a uma reclamação feita sobre o horário que Fábio estava chegando para rendê-lo. O funcionário contou ainda que o vigia disse: "Eu não te mato agora porque eu não quero". No dia seguinte, o zelador foi para casa onde morava com a mulher e os dois filhos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, reclamando de fortes dores, calafrios e também apresentou febre. Preocupada, a família o levou para receber atendimento em uma UPA da região, mas o médico apenas passou alguns remédios para dor e o liberou.
No dia 25 de julho, Reginaldo voltou a sentir dores no peito e morreu em casa. Uma equipe de emergência do SAMU foi acionada e, segundo a médica responsável pelo atendimento, ele tinha diversos hematomas na cabeça. A causa da morte consta no laudo como asfixia mecânica, em decorrência de uma ação físicoquímica, ou seja, sufocamento.
A 12ª DP (Copacabana), responsável pela investigação, quer saber se as agressões culminaram na morte do homem. Ainda segundo o 'RJTV', o corpo de Reginaldo foi exumado na semana passada e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) pode esclarecer o crime.
Nas redes sociais, o zelador tinha o costume de compartilhar os momentos de confraternização ao lado de outros colegas de trabalho. Ele prestava serviço no edifício há 20 anos.