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Polícia Federal realiza ação contra fraudes na Receita Federal de Macaé

Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em três endereços do município de Vilhena, em Rondônia

Servidora investigada já foi condenada cinco vezes pelos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações
Servidora investigada já foi condenada cinco vezes pelos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações -
Rio - A Polícia Federal realizou uma ação, nesta quinta-feira (8), contra os crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, na Receita Federal de Macaé, no Norte Fluminense. A operação Criptônimo teve o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes. Os endereços ficam no município de Vilhena, no estado de Rondônia.

De acordo com a Polícia Federal, os mandados foram requeridos depois que investigações apontaram que um homem natural do Espírito Santo junto com uma ex-servidora da Receita Federal de Macaé, emitiram um Cadastro de Pessoa Física (CPF) no órgão, utilizando de fraude para obtenção dos documentos. A mulher já foi condenada cinco vezes pelos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações e teve a aposentadoria cassada em 2017 e 2019.

Ainda segundo a Polícia Federal, o celular do investigado foi apreendido e vai passar por uma perícia técnica criminal para continuidade das investigações. A Receita Federal informou que a mulher é uma ex-servidora administrativa, que foi exonerada pelo órgão por conduta irregular. As penas para os crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso variam de 2 a 6 anos de reclusão e multa.
Nesta quarta-feira (17), a PF realizou, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, uma operação no Rio e em mais quatro estados, para desarticular uma organização criminosa composta por agentes públicos e empresários, que tinha como finalidade a prática de crimes referentes ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Dois servidores da Receita Federal foram presos e mais de R$ 30 milhões em bens e valores foram recuperados.