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Rocinha tem escola de MCs para moradores da comunidade

Aulas são ministradas pelo MC Galo da Rocinha, MT da Russia e Gabriel Asp

Aulas acontecem todo sábado no centro comunitário da Rocinha
Aulas acontecem todo sábado no centro comunitário da Rocinha -
A organização Brigadas Populares iniciou uma escola de MCs voltada para moradores da Rocinha, na Zona Sul do Rio. O curso, que tem 10 alunos e acontece todo sábado, é realizado em parceria com a Federação das Associações de Favelas do Rio (Faferj). As aulas são ministradas pelo MC Galo da Rocinha (funk), MT da Russia (rap e trap) e Gabriel Asp (rap).
"Eles identificaram que tem muita gente na Rocinha que gostaria de fazer funk e rap, só que não tem muito conhecimento de produção musical. Eles até têm a técnica de escrever letra, mas não sabem mixagem, por exemplo", destaca Michelle Tinoco, da Brigadas Populares.
Além da escola de MCs, a Brigadas Populares também tem um pré-vestibular comunitário e um curso de manutenção de celulares e computadores na comunidade de São Conrado. Tudo acontece em um espaço alugado na localidade conhecida como Casa da Paz.

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Aulas acontecem todo sábado no centro comunitário da Rocinha Brigadas Populares/Divulgação
Alunos têm técnicas de rima, voz e escrita e produção de voz, beat e mixagem Brigadas Populares/Divulgação
Aulas acontecem todo sábado no centro comunitário da Rocinha Brigadas Populares/Divulgação
"A gente reveza um sábado com rap e outro com funk. A escola de MCs tem duração mínima de quatro meses, mas como é a primeira vez que a gente faz, dependendo de como vai acontecer, tem a chance de aumentar esse período", conta Michelle.
A mobilizadora afirma que a recepção que tem tido dos alunos sobre a escola é bastante positiva. No final do curso, a ideia é que eles gravem um clipe.
"Eles estão gostando bastante, principalmente porque se a gente conseguir uma parceria com alguma gravadora, eles vão gravar um clipe", projeta. "Eles estão começando a fazer parte de um espaço que está começando na Rocinha".
A Brigadas Populares está precisando de ajuda para pagar o aluguel do centro comunitário. Para isso, a organização pede a colaboração de apoiadores para arcar com as despesas do local no início do ano. A meta é arrecadar R$ 6 mil.

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