Nasci na Rocinha, filha de uma mineira e um paraibano. Tenho orgulho de minhas origens e sou testemunha de que o estudo e a família são essenciais para a realização de sonhos. Eu me formei em Comunicação Social e Dança. Em 1999, criei a Cia Livre de Dança da Rocinha - uma escola comunitária com o objetivo de valorizar os talentos locais e mostrar que a dança é um veículo transformador.
Com aulas para crianças a partir de três anos, desenvolvi uma metodologia de ensino própria e lancei uma linha de brinquedos pedagógicos: Ballet em Feltro. A companhia virou Ponto de Cultura, reconhecido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Como professora e bailarina negra, sempre busquei meu próprio palco para sonhar. Poucos são os negros que se destacam no país. Temos que nos esforçar e estudar muito para mostrar aos nossos alunos que somos capazes. A cor da pele não nos define. Temos um passado histórico de luta e sofrimento e, portanto, nos resta apenas muita dedicação. Somos importantes! O nome disso é empoderamento.
Idealizei o WDC, festival de danças urbanas que aconteceu nos dias 25 e 26 de setembro, com uma versão beneficente no Complexo Esportivo da Rocinha. Arrecadamos brinquedos e alimentos para famílias em vulnerabilidade social. O WDC Solidário tem workshops de dança com coreógrafos e dançarinos de artistas como Ludmilla, Iza e Anitta. Hoje, buscamos empresas que queiram ser incentivadoras por meio da Lei do ISS, para que possamos ampliar nossa escola e continuar com a formação e projeção de jovens.
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