A Favela Venceu

O gostinho da culinária baiana também pode ser encontrado no Rio! É pelas mãos de Rosa Perdigão que os quitutes afro brasileiros se espalham pelas ruas cariocas, através dos serviços do Cheirinho de Dendê. Moradora na Fallet-Fogueterio, no Rio Comprido, na Zona Norte da cidade, a empreendedora se reinventou no período de pandemia e, além de atuar na Praça Marechal Floriano, na Cinelândia, com seu tabuleiro de acarajé, ela também aderiu ao esquema de Delivery.

"Com a licença desde 2009, perfumamos a cidade com o cheirinho de dendê, por isto o nome do meu empreendimento. Comecei a fazer acarajé no meu egbe, pela minha religião, e depois pelas necessidade de trabalho, fazendo buffet em eventos. Hoje, na prática com o tabuleiro, faço minha renda familiar", diz a baiana, orgulhosa.

Para Rosa, seu ofício é sinônimo de representatividade à cultura baiana e brasileira. "Continuamos na resiliência, resistência cultural e gastronomia pelo nosso ofício. Multiplico meus saberes e preservo nosso patrimônio imaterial registrado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O Cheirinho de Dendê trabalha com parcerias e serviço de delivery. Atendendo vários bairros do Rio", comemora.

Recentemente, ela foi convidada para participar do festival de Olojo, na Nigéria, neste mês de setembro, para levar um pouco da nossa culinária ao país africano. "Tenho o objetivo de de mostrar nossos quitutes baianos a cultura e o ofício da baiana de acarajé neste intercâmbio, além de valorizar e dar visibilidade ao afro negócios, a cultura e ancestralidade", destaca.

Mas, com os tempos de isolamento social e a crise econômica em nosso país, Rosa criou uma vaquinha online para realizar esse sonho. "Devido ao momento de resiliência e pandêmico não consigo custear a viagem e, neste objetivo, peço a colaboração de parcerias e patrocinadores (Pix 021970328328) para realizar está conquista da imersão cultural", diz ela.