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Basquete na Favela

Jacaré Basquete que ensina e treina a prática do basquete a 40 crianças, de seis a 14 anos

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O encontro entre os estudantes Thiago Nascimento, morador do Jacarezinho, e Luiz Felipe, do Méier, em uma escola particular trouxe aprendizados e incômodos com relação às desigualdades que observavam. "A gente sempre teve uma perspectiva bastante crítica de como as pessoas, os nossos colegas de rua e os que moravam no nosso entorno têm sua juventude minada pela falta de outras perspectivas", afirma Thiago. Como conseguiram bolsa de estudo por suas atuações como jogadores de basquete, os estudantes se incomodaram com a ausência de quadras esportivas adequadas para a prática de basquete no Jacarezinho. Movidos pela vontade de resolver este problema, os esportistas se articularam com parceiros e organizaram uma campanha de arrecadação online para a reforma do espaço. O resultado foi a inauguração da quadra Kathelen Romeu.

"Não tenho dúvidas que é uma das mais bonitas do Rio de Janeiro, do Brasil, quiçá do mundo", avalia. Batizada com o nome de uma jovem grávida morta em uma operação policial no Lins de Vasconcelos, a quadra se tornou palco para o projeto Jacaré Basquete, que ensina e treina a prática do basquete a 40 crianças e jovens de 6 a 14 anos. "A principal diferença é que a gente pensa numa perspectiva de favela, né? Uma perspectiva negra, tendo o antirracismo como base, pois sabemos que as oportunidades não são iguais". Para conhecer e saber como ajudar o projeto, acesse o Instagram @jacare.basquete.

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