Youtuber admite affair com Maria, do 'BB...
Whindersson Nunes e Popó batem peso e c...
Titularidade de Luis Henrique no ataque ...
Assim como Flamengo, Fluminense pensa em...
'BBB 22': Após pegação em festa, Elie...
Sacode a poeira! Em busca da primeira vi...
ídolo do Flamengo elogia Marinho, e diz...
Embarcação antiga pega fogo na Zona Po...
O artista plástico Zayre Ferro, de 29 anos, relaciona suas obras de arte em tela com a aceitação da sua identidade de gênero. O momento de reconhecimento enquanto uma pessoa multiartista, aconteceu em paralelo com o entendimento de ser um homem trans.
Morador do Morro do Otto, em Niterói, e com o olhar atento ao seu entorno, o artista utiliza a paleta de cores e as inspirações dos seus quadros com base no seu próprio território. A mais recente - e favorita do artista - é a obra “Jesus Cria”, em que Zayre retrata Jesus sendo um jovem negro, com o cabelo “loiro pivete".
No entanto, não foi um processo simples. Apesar de hoje produzir suas artes de forma autônoma para venda, Zayre chegou a pintar de forma anônima.
“Assim como eu não conseguia me posicionar enquanto artista, não conseguia me posicionar enquanto homem trans. Minhas bases identitárias estavam muito perdidas por causa do racismo. Você passa a vida sofrendo com isso e se perde", relembra.
O trabalho desenvolvido pela Casa Nem, que abriga pessoas LGBTQIA+, permitiu o recomeço de Zayre com a arte, relação que se perdeu na adolescência depois de sair da banda da escola. Após o reencontro, Zayre se permitiu participar de outros projetos artísticos, o que contribuiu para se entender enquanto homem trans e artista.
Morador do Morro do Otto, em Niterói, e com o olhar atento ao seu entorno, o artista utiliza a paleta de cores e as inspirações dos seus quadros com base no seu próprio território. A mais recente - e favorita do artista - é a obra “Jesus Cria”, em que Zayre retrata Jesus sendo um jovem negro, com o cabelo “loiro pivete".
No entanto, não foi um processo simples. Apesar de hoje produzir suas artes de forma autônoma para venda, Zayre chegou a pintar de forma anônima.
“Assim como eu não conseguia me posicionar enquanto artista, não conseguia me posicionar enquanto homem trans. Minhas bases identitárias estavam muito perdidas por causa do racismo. Você passa a vida sofrendo com isso e se perde", relembra.
O trabalho desenvolvido pela Casa Nem, que abriga pessoas LGBTQIA+, permitiu o recomeço de Zayre com a arte, relação que se perdeu na adolescência depois de sair da banda da escola. Após o reencontro, Zayre se permitiu participar de outros projetos artísticos, o que contribuiu para se entender enquanto homem trans e artista.
Por Samara Oliveira, Jornalista e Colaboradora do PerifaConnection
