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Após sucesso com SentaDONA, Gabriel do Borel promete hit com Ludmilla e diz: 'O funk é tudo para mim'

Filho de ex-doméstica, DJ coleciona hits e tem parcerias de sucesso com Anitta, MC Livinho e Luísa Sonza

Gabriel do Borel se prepara para a carreira internacional
Gabriel do Borel se prepara para a carreira internacional -
“Gabriel do Borel produziu, explodiu, bum!" Seja numa festa, na rua ou no seu celular, muito provavelmente você já ouviu esse trecho que é a assinatura de um dos maiores DJ's do Brasil no momento. Gabriel Luiz dos Santos, de 23 anos, carrega em seu nome artístico a comunidade onde nasceu e cresceu. Um dos autores do hit SentaDONA, música que está entre as mais tocadas do país no ano, o artista coleciona sucessos, e sem se afastar das suas origens, vem carregando a bandeira do funk mundo afora.

É impossível separar a trajetória de Gabriel, do Morro do Borel, favela localizada na Zona Norte do Rio. Em meio a muitas dificuldades, foi lá que ele deu seus primeiros passos na música, sem imaginar que um dia pudesse ser um nome conhecido em todo o Brasil.

"Eu nasci e fui criado no Morro do Borel, numa casa de um único cômodo. Dormíamos quatro pessoas, eu, minha mãe e meus dois irmãos, em um mesmo cômodo apertado. E foi lá que comecei toda a minha trajetória na música também. Poucas pessoas acreditavam em mim e quase não me davam oportunidade quando eu pedia, mas eu sempre acreditei no meu sonho e nunca desisti. Comecei a tocar em festas e bailes com a ajuda de amigos. Eu ficava tocando na rua e não tinha noção da proporção do que seria hoje", lembra ele.

Mesmo ciente do preconceito e de outras adversidades que o favelado tem que enfrentar diariamente, o DJ faz questão de ressaltar as coisas boas que viveu no Borel. É nelas que ele prefere se apegar.

"Não gosto de falar que tive uma vida difícil no Borel, porque apesar de tudo, morar numa comunidade tem uma coisa muito boa que é aquilo de você estar mais perto do outro. Todo mundo sempre se ajuda, se cuida e está unido para o que der e vier, porque o pouco que se tem, se divide e isso é de coração. Além da liberdade de jogar bola descalço na rua, soltar pipa no campo... Eu fui muito feliz no Borel, apesar de saber que o preconceito, infelizmente, ainda é uma realidade muito presente na vida de quem mora em comunidade. Eu mesmo já senti isso várias vezes na pele. Tem também o medo da violência e as dificuldades financeiras e de oportunidades, mas eu prefiro trazer comigo essas coisas boas. Elas fizeram de mim o que sou hoje, muito mais do que todas as outras coisas ruins."
Gabriel do Borel é cria do Morro do Borel - Divulgação
Pela sua vivência no Morro do Borel, Gabriel sabe bem o que a comunidade mais carece. Na opinião do artista, os problemas que afetam o local onde ele cresceu são os mesmos das outras favelas do estado.

"Não só o Morro do Borel, mas todas as comunidades do Rio precisam ser olhadas com mais carinho e respeito. Seria incrível se criassem mais projetos profissionalizantes, que gerassem mais oportunidades para o povo das comunidades. Existem muitos talentos, muito potencial dentro das favelas. Muita gente boa, que tem vontade de trabalhar e mudar sua realidade, esperando só uma chance. Uma brecha para mostrar que somos cidadãos e mais honestos até do que quem está sentado no poder fingindo representar o povo."

Gabriel do Borel sempre soube que para o favelado, vencer é muito mais difícil. Justamente por isso, o DJ conta que o maior aprendizado que ele teve na comunidade foi nunca desistir. Hoje, ele tenta ser inspiração para quem tem uma origem igual a dele.

"Acho que a principal coisa que aprendi com a vida na comunidade e também com a minha família, foi acreditar. Porque eu conheço bem de perto as dificuldades que um cara de comunidade e preto passa, mesmo eu sendo preto de pele clara. Além da fome, que para a maioria das famílias de uma comunidade é grande. Então, eu aprendi a acreditar que através da minha arte, do dom que Deus meu deu que é o meu som, eu poderia não só mudar a minha vida como também mostrar para o mundo, que na comunidade tem muito mais trabalhador e gente do bem do que contam os noticiários. Aprendi também a acreditar que com a minha música eu conseguiria inspirar outras pessoas que moram em comunidades, que passam por tantos problemas. Inspirar elas a também acreditar que os sonhos delas podem ser possíveis."

Falando em sonhos, com o seu trabalho de DJ, Gabriel, que hoje em dia mora no Recreio com sua mãe e os dois irmãos, conseguiu uma grande conquista para a sua família.

"Eu consegui realizar o sonho de dar uma casa própria para a minha mãe. Graças a Deus o meu trabalho pôde me proporcionar isso, e hoje eu consigo dar uma vida mais confortável para a minha mãe, que já trabalhou muito para a sustentar eu e meus irmãos. Ela sempre me apoiou, mesmo quando tudo o que eu tinha era o não. Mas eu sempre peço muito a Deus para não deixar nunca eu esquecer minhas origens. Eu gosto muito da minha casa e de muitos outros lugares que venho conhecendo através da minha carreira, mas quando estou no Borel, é diferente. Me sinto em casa de verdade e acolhido. Lá sempre será o meu lugar. Então, sempre que posso vou lá, porque minha história está no Borel. Tem muitas pessoas que amo lá. A rotina de trabalho acaba não me permitindo ir tanto quanto gostaria, mas está sempre no meu coração e no meu pensamento."

Gabriel sempre faz questão de ressaltar o quanto sua mãe foi importante em sua trajetória. Ele conta, que como diversas brasileiras, ela teve que se virar sozinha para criar os filhos.

"Minha mãe sempre me apoiou muito. Foi a pessoa que mais acreditou em mim, mesmo quando meu sonho ainda parecia uma coisa muito distante, ou até impossível. E sempre se desdobrou para conseguir proporcionar tudo o que estava ao seu alcance para mim e meus irmãos. E apesar de tudo, sempre conseguiu nos fazer felizes. Ela era uma mãe sozinha cuidando de três filhos, tendo como única fonte de renda um salário mínimo. O triste é que essa é a realidade da maior parte das mães do Brasil, especialmente as que moram em favela. Apesar disso, nunca desanimou e tinha sempre disposição para trabalhar fora de casa o dia todo. Por isso, sou grato pela minha infância ter sido do jeito foi. Foi por causa dela que formei o meu caráter e aprendi a valorizar as minhas conquistas. É como dizem: 'Deus escreve certo por linhas tortas.'"
Gabriel do Borel - Divulgação

Com uma carreira estabilizada e reconhecida internacionalmente, o DJ pôde tirar sua mãe do trabalho doméstico.

"Tenho muito orgulho da minha mãe ter sido uma trabalhadora doméstica, até porque é um trabalho muito digno e quase sempre é a única opção profissional que uma mulher de comunidade tem. E poder ajudar ela é a melhor sensação que eu já experimentei na vida. Seria um absurdo da minha parte não ajudar minha família quando comecei a ganhar meus primeiros cachês. Pelo menos, eu sempre pensei assim, já que foram eles que me sustentaram e sonharam meu sonho comigo. Assim que vi que estava ficando mais estável, a primeira coisa que fiz foi tirar minha mãe do emprego. Comecei a proporcionar uma vida que ela sempre sonhou e mereceu. Penso que não adianta eu estar no topo, sem as pessoas que eu amo, e que sempre acreditaram em mim. Não tem felicidade maior no mundo do que ver quem você ama feliz. Por isso, sempre que eu puder ajudar meus amigos e familiares, estarei ajudando."

Mesmo muito novo, Gabriel do Borel já tem uma longa caminhada como DJ. O funkeiro conta que a música entrou em sua vida ainda na infância.

"Eu era muito novo... acho que com uns 13 anos, mais ou menos, comecei a dar meus primeiros passos. Mas eu já sonhava com a música e com o funk muito antes disso. Eu via na música uma das formas mais possíveis de conseguir mudar a vida da minha família. Então, desde novo comecei a me interessar e me dedicar. E lembro que tive muita influência dos bailes funks que comecei a frequentar lá no Borel. Quando eu vi meu amigo DJ PTK tocando, curti e já me interessei. Pedi ajuda pra que ele me ensinasse a mexer no software que ele usava na época. Depois disso fui me aperfeiçoando. Com menos de um ano sendo DJ, algumas oportunidades dentro do morro foram aparecendo. Tinha aqueles amigos de escola e conhecidos que não apoiavam e faziam piada pra me desmotivar. Me mantive firme e tentei não dar ouvidos, porque no fundo eu sabia que iria conseguir alcançar minhas metas. Também tentei ser MC, mas era difícil demais conseguir oportunidades nos bailes da favela. Muitas das vezes eu ficava a noite toda no aguardo de conseguir me apresentar e não me davam chance. Isso vai frustrando e nos desanimando", lembra ele, que foi bastante influenciado por uma figura importante para história do funk carioca, que assim com ele, também fez o nome do Borel ser mais conhecido.

"O pai do meu irmão, William, que é da dupla William e Duda do Borel, me influenciou bastante a escolher esse caminho. Eu insisti e vi que para ser reconhecido, teria que ter minhas próprias músicas. Foi aí que decidi retornar aos meus planos como DJ e passei a me dedicar na produção musical. Mas ainda era difícil, porque eu não tinha nenhuma infraestrutura para realizar esses sonhos. Através de muita luta, minha mãe, que era empregada doméstica na época, conseguiu comprar um computador, parcelado em várias vezes. Esse foi o dia mais feliz da minha vida. Mesmo sabendo que só com aquele computador eu ainda não conseguiria produzir, porque não poderia ouvir com a qualidade necessária o que estava tocando. Buscando ser reconhecido na comunidade, iniciei um curso de informática, que além do diploma dava uma remuneração após a conclusão. Foi com essa grana que comprei minha primeira caixinha de som e depois disso não parei mais de produzir."

Foi através de um beat que repete o nome da comunidade de onde é cria, que Gabriel teve a certeza de que seria possível viver de música.

"Viver da música era algo que eu sempre sonhei. Mas acho que quando o Beat do Borel invadiu o asfalto e se tornou reconhecido em todo o Brasil, ao mesmo tempo que minhas redes sociais começaram a crescer, eu vi que estava no caminho certo. Era a chance que eu precisava e eu agarrei com todas as forças. Meu sonho estava se tornando realidade e eu tinha certeza que era o que eu queria para a vida inteira. Então, hoje, ser reconhecido fora do Brasil me faz ser muito grato por toda luta e todo empenho."
Gabriel do Borel coleciona hits - Divulgação
O produtor musical conta que a vontade de trabalhar com funk foi o que sempre o moveu, mas que apesar disso, também já se interessou por outros gêneros.

"O funk é tudo para mim desde pequeno. Quando era criança, sonhava em ser reconhecido um dia e foi no funk que encontrei essa chance. Mas já me interessei sim por outros ritmos e tento sempre fazer uma espécie de mistura nas minhas músicas e até no meu show. Inclusive, tenho muitas parcerias chegando que vão muito além do funk também", revela.

Se antes era algo regional, hoje o funk é sucesso em todo o Brasil. Entretanto, para o DJ, mesmo com todo esse reconhecimento, o ritmo ainda é discriminado.

"O funk, hoje, tem chegado a lugares que era muito difícil de se pensar há bem pouco tempo atrás, o que é uma grande vitória para o movimento. Mas ainda existem barreiras que precisam ser quebradas. Hoje, estamos liderando as principais playlists das plataformas digitais, mas por toda sua história, o funk precisa e merece ter mais respeito. O funk faz parte da nossa cultura e acho que é importante olhar para nossa cultura com mais carinho e tentar realmente entender o que cada movimento significa para cada grupo. É legal ter ideias novas, mais ideias que queiram somar com tudo o que já existe. Sem fazer perder os direitos."

No início de junho, Gabriel viu uma de suas músicas alcançar um grande palco, quebrando mais uma barreira. A faixa Na Pepeka Sem Camisinha, em parceria com MC Lucy, considerada um proibidão por falar explicitamente de sexo, foi tocada no desfile da Mugler, uma importante grife francesa.
"Foi muito sensacional. É uma daquelas coisas que você se pergunta se está mesmo acontecendo, sabe? A ficha demora um pouco a cair. Mas fiquei muito feliz e ao mesmo tempo realizado, porque ali eu vi mais uma vez o Brasil conquistando o mundo. O menino do Borel que sonhava em conquistar sua comunidade está voando alto e tendo seu trabalho reconhecido. E isso é muito gratificante, principalmente porque através dessa ação, eu consigo ter uma dimensão melhor do quanto o meu trabalho e a minha arte estão conseguindo contribuir para que o nosso funk quebre barreiras. É um sentimento meio inexplicável. Só tenho gratidão."
Sucesso com SentaDONA

Com mais de 105 milhões de visualizações no YouTube e outros milhões de reproduções em outras plataformas, SentaDONA (remix), gravada em parceria com Luísa Sonza, Davi Kneip e MC Frog, é sucesso absoluto e tá na ponta da língua da galera. Gabriel do Borel conta como surgiu a ideia para esse hit.

"Foi durante uma viagem que eu fui tocar em Belo Horizonte. O MC Frog e o Davi estavam juntos e me ligaram contando do projeto, e eu já topei. Foi uma loucura para produzir e gravar voz, porque queríamos aproveitar que estavam todos em Minas e gravar logo o clipe. Confesso que não imaginava essa proporção toda. Depois, quando a Luísa Sonza me procurou falando que tinha interesse em fazer a versão remix, eu nem acreditei. A gente já vinha há algum tempo ensaiando uma parceria. Ela tinha me convidado para lançarmos um som juntos antes, mas por conta das agendas, não conseguimos. E SentaDONA foi o momento dessa parceria. Então, eu embarquei logo no outro dia para São Paulo, para começar a colocar em prática esse projeto, que graças a Deus explodiu! Estamos aí com mais de 100 milhões de visualizações no YouTube, e chegamos a liderar as plataformas digitais no Brasil, ficando um bom tempo como a #1, além das  indicações para alguns prêmios. Além de estar entre as 50 mais ouvidas em alguns outros países também", conta ele, que faz questão de elogiar Sonza.

"A Luísa é uma pessoa incrível e trabalhar com ela é muito incrível, porque ela tem uma energia muito boa. Além de ter muita visão e talento."
DJ é um dos autores de SentaDONA (remix), parceria com Luísa Sonza, Davi Kneip e MC Frog - Divulgação
O DJ conta qual foi sua reação ao ver que SentaDONA tinha virado uma febre absoluta.

"Eu fui correndo comemorar. Esse trabalho não teria sido tão especial se não contasse com essas parcerias tão incríveis da Luísa Sonza, do Davi e do Frog. Eles foram peças fundamentais para o sucesso dessa música e eu sempre serei grato por essa parceria. A gente sabe de todas as dificuldades que um artista, principalmente um funkeiro vindo de comunidade, enfrenta para emplacar uma música hoje em dia. E ter uma música se tornando um hit global, não tem uma outra reação possível. Comemorei muito e agradeci muito também ao público."

A fase é tão boa, que Gabriel do Borel teve uma oportunidade completamente diferente, podendo atacar de ator no filme que conta a história da dupla Claudinho e Buchecha. No longa, ele interpreta Doca, nome muito importante na história do funk.

"Foi uma experiência muito desafiadora. Estou muito feliz em ter sido chamado pra esse projeto! Confesso que fiquei ansioso porque é algo novo pra mim, mas gostei muito.
Cidinho e Doca, assim como Claudinho e Buchecha, representam o funk carioca. Mostram a realidade que vivemos no morro e que só queremos ser felizes e tranquilos em nossas comunidades. E interpretar o Doca para mim foi muito importante, ao mesmo tempo que uma grande realização, porque a dupla foi uma grande referência na minha carreira também."

O sucesso chegou a níveis tão grandes que o DJ teve a oportunidade de levar o funk para a Europa.

"Tem horas que parece que tudo foi um sonho. Lotar uma casa de shows aqui no Brasil já é algo difícil, imagina fazer isso em Lisboa? Foi surreal! E por onde eu venho passando, tem sempre casa cheia. É muito gratificante conseguir levar um pouco do funk para que as pessoas de fora possam conhecer um pouco da cultura das nossas favelas, e para os brasileiros que estão lá, longe do seu país de origem há algum tempo e sentem falta do funk raiz. E achei muito legal ver como o brasileiro lá fora é associado à festa e alegria. Por onde passei, eles escutavam artistas brasileiros e isso me deixou muito feliz, por saber que nosso país é referência musical, e que nossa cultura está se espalhando mundo afora."
Sem tirar os pés do chão, Gabriel conta que sonha em fazer parcerias com artistas de fora, e que a carreira internacional é algo que está nos seus planos.

"Tenho muitos artistas internacionais que admiro e que gostaria sim de fazer uma parceria. Tenho aproveitado minhas viagens internacionais, como a turnê em Portugal e minha recente ida aos Estados Unidos para encontrar algumas pessoas e finalizar algumas negociações, que ainda não posso falar. Mas uma carreira internacional não está descartada não, e muito em breve já poderei falar sobre isso e das parcerias maravilhosas, que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar."

Com parcerias de sucesso com artistas nacionais, com Tô Voando Alto, com MC Poze do Rodo, Pilantragem, com MC Livinho e DJ Perera, e Joga Potranca, com Anitta, Gabriel cita alguns artistas internacionais com que deseja trabalhar, dividindo alguns outros sonhos.

"Tenho muitos sonhos a realizar ainda. E são eles que me impulsionam a continuar todos os dias e tentar sempre ser melhor. Tem cantores que quero muito fazer som, tipo o Drake, Post Malone, Bad Bunny, Beyonce, entre outros. Peço também muito a Deus para que eu possa ser inspiração para meninos e meninas de comunidade como eu, para que eles também busquem mudar suas realidades. E que a minha música quebre cada vez mais barreiras e chegue nos quatro cantos do mundo."

Por fim, Gabriel do Borel promete muitas novidades ainda esse ano, incluindo uma parceria com Ludmilla e outros projetos que vão além da música.

"Eu até estava com muitos lançamentos para soltar esse ano, mas com toda a explosão que deu SentaDONA, eu decidi curtir um pouco esse momento e aproveitei para repaginar a minha história. Então eu freei minhas produções e foquei nas grandes parcerias e músicas para alcançar cada vez mais o top mundial. Tenho um hit vindo com a Ludmilla que é uma cantora que eu admiro muito e que me inspira muito também. Vem aí! (risos) Sendo assim, garanto parcerias de peso para breve, novas músicas virais e muita explosão. O ano está apenas começando para mim. Estamos com grandes projetos que não incluem apenas música. Então se preparem para conhecer novas vertentes do Gabriel do Borel."
 
Gabriel do Borel se prepara para a carreira internacional Divulgação
DJ é um dos autores de SentaDONA (remix), parceria com Luísa Sonza, Davi Kneip e MC Frog Divulgação
Gabriel do Borel lançará música com Ludmilla Reprodução
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Gabriel do Borel Divulgação

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