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Tecnologia gamer para a periferia

Projeto Afrogames inaugura nova unidade em Niterói com cursos gratuitos

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Tecnologia como ferramenta de inclusão, transformação e impacto social. Esse é um dos objetivos da Afrogrames, que foca em jovens em situação de vulnerabilidade e moradores de favelas cariocas. O projeto criado em 2019 tem como objetivo principal utilizar a educação e a tecnologia como estratégias para transformação social e geração de renda por meio da criação do primeiro time profissional de eSports com alto potencial competitivo dentro de uma favela.
Com unidades em Vigário Geral e duas na Maré, o projeto criado em parceria com o Grupo Cultural AfroReggae anuncia seu quarto núcleo, agora no Morro do Estado, em Niterói, com patrocínio da Enel Brasil e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, via lei de incentivo de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com esse lançamento a organização soma 500 alunos atendidos. São oferecidos cursos de inglês, programação de jogos como Valorant, League Of Legends e Free Fire, todos gratuitos.
"Esse projeto é muito importante porque ele está para além dos games, além de ser só um jogo como as pessoas costumam dizer. Estamos falando de um estado que tem áreas dominadas pelo tráfico de drogas, desprotegidas socialmente, pessoas que não têm direito básico adquirido. Então quando a gente entra num espaço desse e oferece atividades que movem um mundo bilionário a gente tá verdadeiramente mudando a vida de quem está ali. Não só dos nossos alunos que vão se inscrever e vão fazer as atividades, mas de suas famílias que são impactadas positivamente. Estamos trazendo uma mudança gigante, social, tecnológica, digital e gamer", afirma Mariana Uchôa, de 35 anos, coordenadora executiva do projeto.
As inscrições estão abertas e os interessados devem ter no mínimo 12 anos. Os menores de idade deverão estar acompanhados por um adulto responsável e deverão apresentar CPF, RG e comprovante de residência. As matrículas só poderão ser feitas presencialmente, de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30, no núcleo do projeto, que fica localizado na Rua Padre Anchieta, nº 168, São Domingos.
Samara Oliveira, editora do PerifaConnection

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