'É uma responsabilidade representar um tema muito forte', diz rainha de bateria da Acadêmicos da Rocinha

A escola vai homenagear Maria da Conceição, escrava vinda do Congo que se tornou um ícone na luta pela resistência dos negros escravizados

Por Nathalia Duarte

Publicado às 23h37 de 21/02/2020 - Atualizado às 23h37 de 21/02/2020

Monika Nascimento, rainha de bateria da Acadêmicos da Rocinha - **Nathalia Duarte/ Agência O Dia**

Segunda escola a entrar na avenida nesta sexta-feira, a Acadêmicos da Rocinha traz o enredo “A guerreira negra que dominou dois mundos”. À frente da bateria, a rainha Monika Nascimento vem representando a fé que era passada de Maria Conga, e de todas as avós, para os netos.

“É uma responsabilidade representar um tema muito forte, mas eu sou uma mulher de muita fé. Já fiz a minha fezinha em casa. Tenho certeza de que a Acadêmicos da Rocinha vai entrar com o pé direito e fazer um desfile impecável”, acredita Monika.

A Acadêmicos da Rocinha homenageia Maria da Conceição, a escrava Congo trazida para o Brasil e que aqui se tornou a guerreira Maria Conga.