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Kelly Key

A criança cresceu! 20 anos de carreira! Baba baby!

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Kelly Key sempre esteve a frente do seu tempo. Ainda adolescente chegou ao cenário musical. Logo se tornou mãe de sua primogênita Suzanna Freitas. Estreou na Tv como apresentadora, se casou com o angolano Mico Freitas, com quem teve seus filhos Artur e Jaime. Aquela menininha que cantava os sucessos: Sou a Barbie Girl, Adoleta, Cachorrinho, que marcaram a geração dos anos 2000, se tornou uma mulher super empoderada, e aos 38 anos está super bem com seu corpo e mente, fazendo o que mais ama, se comunicando com mais de 17 milhões de pessoas através de suas rede sociais.
 
Vamos começar falando sobre esse seu engajamento ao mundo virtual. A música está nesse foco?
Acho que a música tá na minha vida de uma forma bem evidente, foi assim que as pessoas começaram a me conhecer, então eu não a deixo completamente de lado, mas obviamente não é meu foco principal. Mas acredito que alguns trabalhos anuais estão nos meus planos sim, mas coisas pontuais, sem dúvida.
 
E a Kelly Key cantora, quais serão os próximos passos? Ou agora somente influencer?
Me vejo focando muito mais na minha vida de comunicadora, nas minhas redes sociais, não somente no Instagram, mas no Youtuber com o lançamento do podcast. Mas como falei, quanto aos trabalhos musicais ainda tem coisas guardadas, músicas inclusive com parceria inédita, tem coisas que muita gente não ouviu também. Então eu acho que algumas eu posso vir a lançar, mas um pouco mais pra frente.
 
Tem músicas suas que até hoje não saem da mente. Tudo aconteceu de uma maneira estrondosa em sua carreira e você era apenas uma menina. Se sentia preparada?
Acho que a gente tende cada vez mais, os anos vão passando e a gente vai sempre achando que está mais capaz naquele momento, no hoje, no atual. Mas ao mesmo tempo tenho muito orgulho do que construí, de tudo que fiz. Acho que fui muito madura para pouca idade e muito responsável (isso eu sempre fui mesmo).
 
E como foi lidar com as mudanças que ocorreram ao longo desses 20 anos de carreira?
As mudanças que aconteceram ao longo dos 20 anos, foram muito naturais. Eu estava vivendo, trabalhando, fazendo o que amo, que é trabalhar com o público, eu amo muito trabalhar me comunicando com as pessoas. Acho que tive o privilégio de ter uma carreira que me pegou pelo coração e que foi acontecendo de forma natural e que as pessoas receberam bem. Então poder trabalhar com o que a gente ama é um privilégio, sem dúvida nenhuma. E as mudanças que aconteceram foram naturais, não foram repentinas que causassem qualquer tipo de desconforto que me deixasse sem saber conduzir as coisas. Acho que foram acompanhando todas essas mudanças.
 
Kelly Key - Divulgação

E atrelando isso ao fato de você ter sido mãe muito jovem. Bateu aquele desespero de pensar como será agora?
Digo que bateu um desespero de pensar como será agora no primeiro aninho de vida da Su (Suzanna). Por que eu tinha 17 anos e foi o momento inicial da minha carreira também. Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Mas aí as peças do quebra cabeça foram se encaixando de forma muito natural, e sinceramente, não percebi o tempo passar e como mudou esse desespero. Digo, ele foi passageiro! Obvio que hoje com mais maturidade, olhando para aquele momento, eu tenho muito orgulho de mim e o quão forte eu fui. Vivi da melhor forma possível, não me causou nenhum trauma.
 
Você sempre declarou seu desejo de ter um programa só seu na Tv. Ainda pensa em algo nesse sentindo?
Eu penso sempre em ter um espaço meu como comunicadora. Hoje o Youtuber me permite isso, e o mais legal é saber que eu tenho ali 2 milhões de espectadores que querem ver um conteúdo que eu esteja oferecendo. E o Instagram me permite isso também, são quase 9 milhões de pessoas querendo assistir o que ofereço. E ainda tem o TikTok que tenho quase 6 milhões, então é muito milhão de gente querendo me ver. Não é um conteúdo lançado em um lugar aberto, onde você tem quem quer te ver, e quem não tá muito afim de você. A rede social ela é muito viciante nesse sentindo. Não que eu não queria lidar com críticas negativas, o que não quero mais é lidar com gente do mal, eu já passei dessa fase. Eu tenho 20 anos de carreira, acho que todo mundo sonha ao longo dos anos de trabalho, chegar em um determinado momento de fazer o que quer, o que gosta, esse é o lugar tão almejado por todos nós em nossos sonhos profissionais. Acho que cheguei nesse lugar e aí a televisão poderia vir me mantendo nesse lugar gostoso, de fazer o que gosto de fazer, me comunicar da forma que já me comunico dentro das minhas redes, aí seria o casamento perfeito.
 
Digo isso por você ter mais de 2 milhões de inscritos em seu canal no YouTube. Acredita nessa nova era de comunicação?
Acreditei que essa nova era da comunicação estava dentro das redes sociais. Ali nós temos o nosso clã, a galera que quer assistir e consumir o nosso produto, aquilo que a gente oferece. Eu ofereço muito lifestyle, então é muito delicioso gerar conteúdo, porque geralmente faço de momentos do meu dia a dia, da minha vida, de coisas que até quero consumir para gerar conteúdos para meu público. É bacana porque os interesses são os mesmos. Apesar de ser uma tarefa árdua, pois eu não consumo as redes sociais somente por entretenimento, mas por trabalho, e ao mesmo tempo é prazeroso, pois não é difícil me comunicar com o público que tem os mesmos interesses que os meus.
 
E esse crescimento digital fez com que você fizesse um estúdio em casa pra toda família gerar conteúdos para web. Como vocês tem dividido esse espaço?
A gente acabou comprando um apartamento para investimento, e como temos apartamentos em Portugal e Angola, achei que seria muito mais fácil pra mim gerir esses imóveis se todos fossem apartamentos, porque vejo que os apartamentos de fora me dão muito menos trabalho que a casa no Brasil, que tem manutenção, tem mais espaço, e tudo isso gera mais trabalho quando a gente retorna. Mas depois de um tempo em Portugal, cheguei ao Brasil, e me vi na casa, achei aquilo delicioso, tive um resgate de memória da minha adolescência, pois tenho essa casa há 18 anos, então tenho muitos resgates de memória. Pensei em não me mudar mais para o apartamento e comecei uma reforma na casa. Com a ideia do meu podcast e do Mico (marido) decidimos fazer um home office no apartamento, onde montamos um estúdio.
 
Muito se fala da sua forma física após 3 filhos. O que faz de 'verdade'? Destaco isso, pois muitos estão escravos dos filtros e já ouvi você citar que todo corpo não é perfeito.
Não sou escrava de filtros e nem dos cuidados estéticos, faço de forma natural. Alguns precisamos ter, como escovar os dentes, tomar banho e ir a academia, o que é algo natural pra mim, que não era no início, mas hoje vejo assim. Alimentação também, não faço dieta, apenas me alimento bem. Eu já não preciso ter uma alimentação restrita, já sei como montar meu prato, em que momento vou comer, aquela minha fase de ansiedade para comida, já passou, estou em um outro momento. Quanto aos filtros, a maturidade traz essa leveza e tranquilidade de comunicação direta, sem os tais filtros, de forma transparente, afinal casa marca do meu corpo conta uma história, eu sou mãe de 3 filhos, então não me incomodo com rugas, mas não sou obrigada a ter. Envelhecer de forma sustentável, saudável, que eu tenha uma qualidade de vida de uma forma geral, é o primordial. Acho que a internet como um todo, vem se transformando, sendo muito mais transparente para que as pessoas se aceitem como elas são.
 
Kelly Key - Divulgação

E esse projeto de um podcast que você estreou nesse mês. 'QuintaPode' seria algo que na quinta pode tudo ou um tbt? (risos)
Não! Quinta pode ter conversa, pode ter comilança, encontros incríveis, quinta pode tudo! (risos). Foi em uma quinta que comecei a mudança da minha vida saudável. As pessoas dizem que tudo começa na segunda, pra mim não, começa na quinta! Se a gente passa o final de semana a gente consegue a semana inteira (risos) sempre brinquei com isso. Então 'QuintaPod' vem a partir daí, além de ser um dia de conteúdo inédito no meu canal, já era uma data da programação, então a gente aproveitou e trouxe para esse quase talk show, que tem uma estrutura de podcast, que está bem bacana.
 
E seus convidados, vai de Negra Li a Gretchen. Os assuntos serão diversificados?
Os conteúdos são bem diversos, cada convidado traz uma história pessoal que gosto de abordar, que é importante falar, porque junto com ele vem seu público também para assistir. Gosto de deixar meus convidados bem a vontade. O meu objetivo de maneira alguma é abordar temas polêmicos. Achei curioso com a Juliana Silveira, falamos sobre vícios e terminamos brindando no final. Trouxe a Rouge Aline Wirley que fez uma declaração super importante.
 
Podemos dizer que você se reinventou durante essa pandemia?
Olha sinceramente, acho que todos nós artistas estamos nos reinventando a todo momento, principalmente durante a pandemia, que trouxe isso. Mas, digo que imitei meu marido, foi ele que teve a ideia de fazer o podcast dele e eu estava fazendo a direção, mas sentia uma vontade imensa de sentar e conversar com as pessoas, a minha questão artística sempre falando alto. E aí decidi criar um pra mim! O perfil do dele é completamente diferente do meu, e o mais legal é poder estar em qualquer lugar do mundo e gerar conteúdo, me mantendo e fazendo o que gosto.
 
Planos para quando tudo isso passar?
Não faço muitos planos e a pandemia trouxe essa realidade pra gente que se programava, que se planejava, principalmente eu que estava com um álbum recém lançado, já estava com uma turnê engatilhada, estaria trabalhando, então me programei pra quê? Fomos surpreendidos com isso que está acontecendo há 2 anos. Acho que temos que visualizar muito o momento, projetar o futuro, mas sem grandes planos, pra gente não se frustrar, porque as coisas podem mudar a qualquer momento, obvio que não queremos uma tragédia como essa, mas temos que estar preparados para tudo, afinal a vida é isso. Quando tudo passar, quem sabe voltar aos palcos em algum momento, não como prioridade, conforme disse, mas de forma pontual pode ser interessante, mas mesmo assim não fico olhando muito para esse momento.

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