Enquanto o Flamengo luta pelo Hepta, diretoria tenta repor saída de Paquetá em 2019

Rio - Mesmo em fim de mandato, pois a eleição que definirá o seu presidente no triênio 2019/2020/2021 será em 8 de dezembro, a diretoria do Flamengo planeja a próxima temporada enquanto o time luta pelo título brasileiro. E a prioridade é a contratação de um meia para suprir a ida de Lucas Paquetá para o Milan, da Itália, em janeiro.

"Uma razão pela qual a gente julga que o melhor momento para fazer a transação era agora para que o planejamento de janeiro seja feito da melhor maneira. Nunca podemos falar de qualquer nome, a gente já está olhando o mercado, sim", disse o diretor geral Bruno Spindel, ao justificar a venda de Paquetá por 35 milhões de euros (R$ 150 milhões), valor abaixo da multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 214 milhões).

Já o vice-presidente de futebol Ricardo Lomba, candidato a presidente apoiado pelo atual mandatário Eduardo Bandeira de Mello, afirmou: "Diferentemente de outros anos, quando contratamos no meio do ano, queremos ter todos jogadores do elenco no início da temporada". Os outros candidatos são Rodolfo Landim, Marcelo Vargas e José Carlos Peruano.

O clube ainda negocia a renovação de Diego, que tem vínculo até 31 de julho de 2019 e pode assinar um pré-contrato com outro clube a partir de fevereiro, saindo de graça. O camisa 10, que desfalca o Fla há três jogos, está recuperado de lesão na coxa direita e pegará o Paraná, domingo, em Curitiba outro que voltará é o goleiro Diego Alves, que estava parado pelo mesmo tempo, com lesão na coxa esquerda. Já a renovação do técnico Dorival Júnior, contratado em setembro para ficar até dezembro, estará a cargo da futura diretoria.