Espanha - Patrick Nogueira Gouveia, jovem que confessou ter matado a facadas os tios e primos de 1 e 4 anos, será julgado pela Justiça espanhola nesta quarta-feira, 24. O rapaz foi para a Espanha com o sonho de tentar se tornar jogador de futebol.
Antes de ir para a Europa, o réu jogava bola em João Pessoa, na Paraíba. Walfran Campos, tio de Patrick e irmão de uma das vítimas, ajudou o menino a chegar na Inglaterra. Na época, ele não foi aprovado em alguns testes que fez e justificou ter sido prejudicado pelo clima londrino e por uma lesão no joelho.
Walfran pediu ajuda ao irmão, Marcos, que já vivia na Espanha. Ele recebeu Patrick em sua casa e conseguiu um emprego para ele no restaurante onde trabalhava. Segundo as declarações de Walfran à 'Globo', a preocupação dos familiares era de o jovem ocupasse a mente e não ficasse à toa em casa.
"Dentro dos quatro meses em que viveram juntos, ele [Patrick] criou coisas na cabeça dele que só Deus sabe. Criou raiva do meu irmão e sua família ao ponto de matá-los. Nada justifica, o meu irmão o recebeu em casa", lamentou Walfran.
O tio e a mulher, Janaína, decidiram se mudar para a cidade de Pioz, mas o sobrinho não quis acompanhá-los. Marcos chegou a dizer à família que havia combinado de buscá-lo após a mudança mas não encontrou o rapaz.
A tragédia aconteceu dia 17 de agosto de 2016. Patrick apareceu de surpresa na nova casa dos tios, em Pioz, às 17h, com duas pizzas na mão. Janaina abriu a porta sozinha com as duas crianças ao lado e já levou a primeira facada. Os menores entraram em choque e ficaram paralisados com a ação. Então, Patrick matou os primos Maria Carolina, de 4 anos, e Davi, de 1 ano.
Segundo a investigação, Patrick Nogueira Gouveia teve tempo de esquartejar os corpos, guardá-los em sacos de lixo e aguardar a chegada do tio para terminar de cometer o crime. No dia 20 de setembro de 2016, ele fugiu para o Rio de Janeiro e permaneceu no Brasil até 19 de outubro do mesmo ano, quando voltou à Espanha para confessar a autoria dos homicídios.
Por estes últimos dois crimes, a Promotoria pede pena de prisão permanente com possibilidade de revisão, além de 20 anos de prisão por cada assassinato dos tios. Ele será julgado essa semana e a defesa alega "um transtorno mental transitório" de Nogueira
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