O caso Clayton movimentou os bastidores do Vasco desde a segunda-feira à noite, quando o time empatou em 1 a 1 com o Goiás, em São Januário. Os rumores de que o Cruzmaltino poderia ser punido pelo STJD pela escalação do atacante no Brasileirão sugiram nas redes sociais e na mídia esportiva, virando o centro da discussão entre dirigentes de clubes que lutam contra o rebaixamento para a Série B.
Clayton é do Atlético Mineiro, mas começou o ano e o Brasileirão emprestado ao Bahia, onde entrou em campo uma vez. No início de agosto, deixou o clube baiano e foi voltou ao Galo, ficando no banco em duas ocasiões, mas não atuou. No fim de agosto, o Atlético-MG o emprestou ao Vasco e Clayton chegou a jogar. Assim, no Brasileiro, vestiu três camisas diferentes, mas jogou apenas com duas.
Os rivais começaram a apontar uma possível irregularidade pelo atleta ter passado por três clubes em um mesmo ano, o que não é permitido, segundo o Regulamento Geral de Competições da CBF. Mas há dúvida se, ao ter ficado no banco nas duas partidas pelo Atlético-MG, Clayton teria 'atuado' pela equipe mineira, já que não entrou em campo, o que não caracterizaria a 'atuação'.
Ao site Globoesporte.com, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, garantiu que não haverá punição. O clube alega ter consultado a CBF antes da contratação do jogador. "Do ponto de vista jurídico, nós não temos a menor dúvida de que não existe qualquer irregularidade. Isso me parece muito mais uma tentativa de virada de mesa de quem corre o risco de cair. E virada de mesa é algo que não cabe mais nos dias de hoje. Além do que, o Vasco não é a Portuguesa", afirmou, em referência à Lusa, que acabou rebaixada nos tribunais em 2013.