Rio - O presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi acusado formalmente nesta sexta-feira por uma funcionária de assédio sexual e assédio moral. Segundo a denúncia feita ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro, o dirigente tentou regular amizades e vestimentas dela. A apuração é da jornalista Gabriela Moreira, do site "Ge.globo".
Um dia após os insultos na casa de Caboclo, com o episódio no qual Caboclo teria se direcionado a mulher como "cadelinha" e oferecido biscoitos de seu cachorro, a funcionária teria confrontado o dirigente e deixado claro que nunca tinha se sentido tão humilhada e ridicularizada. Rogério então disse que não se intrometeria na vida pessoal dela, mas exigiu que a mesma não tivesse mais nenhuma relação pessoal ou de amizade ou com ninguém da Confederação.
Nesta mesma conversa, o dirigente teria afirmado para a funcionária que as roupas de trabalho dela não eram compatíveis com a função. Caboclo, de acordo com a denúncia, teria então exigido que ela mudasse a maneira de se vestir, e afirmado que providenciaria dinheiro para a compra de novas vestimentas. A funcionária classificou o episódio como uma demonstração de misoginia.
Em nota, a defesa de Rogério Caboclo afirma que "Ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF".
As denúncias foram apresentadas no momento de maior conturbação na gestão de Caboclo na CBF. O cartola é constantemente criticado por medidas relacionadas ao país se tornar sede da Copa América.
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