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Fluzão ficou sem força

Desempenho cai no Brasileirão e ainda tem as oitavas da Copa do Brasil e Liberta

Treinador tenta mostrar aos jogadores o número de gols que o time tomou nas últimas partidas
Treinador tenta mostrar aos jogadores o número de gols que o time tomou nas últimas partidas -

A real situação do Fluminense, que sentiu o golpe dos 4 a 1 para o Atlhetico-PR, que deu um voltaço no Estádio Raulino de Oliveira, como um furacão, e fez Fred, Nenê & cia. caírem no gramado, não é a que pinta Roger Machado.

O Tricolor caiu de produção de forma assustadora no Brasileirão: em oito jogos, acumula apenas duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, uma para o Atlético-GO, fora de casa, por 1 a 0, e a outra a tal virada do time paranaense já citada acima.

Aliás, somente uma vitória (sobre o Santos na quarta rodada do Brasileirão) nos últimos sete jogos na temporada e quatro jogos sem vencer na principal competição nacional - três empates e uma goleada devastadora.

Com isso, o desempenho caiu de 52% para 28,5%. Para piorar, o técnico Roger Machado, na entrevista coletiva após o jogo, mandou o time "juntar nossos cacos, lamber as feridas, tirar os ensinamentos e olhar para frente".

E esse "olhar para frente", ele se referia ao maior rival, domingo tem Fla-Flu. Ainda está fresco na memória dele o hexa tri do Rubro-Negro no Carioca - com os títulos de 2020 e 2021 e cima do Tricolor - e os 3 a 1 no segundo jogo da final deste ano.

A seca de títulos no Brasileiro (1970, 1984, 2010 e 2012) já dura nove anos - o mesmo período no Carioca -, enquanto na Copa do Brasil, o jejum é ainda maior. O último e único caneco foi em 2007.

Curiosamente, Roger Machado fez o gol da conquista, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, contra o Figueirense. Mas a torcida aumentou a pressão para cima do presidente Mário Bittencourt e levantou a hashtag #ForaRogerMachado (confira abaixo).