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Fla toma furacanazzo

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Em campo, Léo Pereira foi o retrato de Renato Gaúcho: perdidinho
Em campo, Léo Pereira foi o retrato de Renato Gaúcho: perdidinho -

Não adiantou o Flamengo - que escolheu Renato Gaúcho para ser treinador - antecipar a missa em devoção ao padroeiro São Judas Tadeu, comemorado hoje. O time, que ontem foi mais peladeiro do que nunca, não foi capaz de superar a marcação do Athletico-PR. E a estratégia foi perfeita. Passou como um furacão no Maracanã e meteu 3 a 0. Agora, fará a final da Copa do Brasil com o Atlético-MG.

No primeiro gol do Furacão, Renato Gaúcho levantou as mãos para o céu, como tivesse pedindo ajuda a São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo e que tem seu dia comemorado hoje. Mas o santo das causas difíceis não conseguiu fazer com o time de dele jogasse futebol. Aliás, a defesa foi um bando, muito bem (mal) treinada por ele.

Numa dessas jogadas entre Léo Pereira e Diego Ribas, deu um furacão de contra-ataque e Filipe Luís fez pênalti em cima de Renato Kayzer. O VAR foi acionado e confirmou. Nikão, aos 9, foi lá e marcou. Wilton Pereira Sampaio marcou pênalti de Thiago Heleno em Bruno Henrique, porém o VAR anulou a jogada.

O Flamengo continuou com maior posse de bola e até mais passes. Só que um passinho pro lado, um passinho pro outro e nada de gol. Em novo vacilo da zaga rubro-negra - se é que pode-se chamar assim quando se tem Léo Pereira - tomou o segundo gol aos 52 minutos, com falha grotesca também de Diego Alves. E de quem? Olha ele aí de novo... Nikão.

Para a etapa complementar, Michael veio em lugar do já quase aposentado Diego Ribas. Logo ao 7 minutos, o menino maluquinho mostrou que Renato errou ao deixá-lo no banco: costura um, dois, três, quatro... e bate firme. Já meio caído, Santos estica o braço e defende. A bola ainda beija o travessão.

O Rubro-Negro da Gávea mostrou-se mais organizado, mas o Santos do Athletico-PR também era forte e fechou o corpo, além do gol. Se aproveitando disso, o Furacão foi lá e terminou o estrago com Zé Ivaldo, aos 43.