Torcedores estão com um pé atrás na Liberta

Como mostrado na edição do MEIA HORA de ontem em enquete (reveja mais abaixo o resultado), Renato Gaúcho não goza mais da simpatia da Nação Rubro-Negra, embora tenha chegado com todas as pompas e bajulação da diretoria - negociou com o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel. E os torcedores já começam a temer o Palmeiras na final da Liberta.

Grande parte da torcida até fez festa com o então ídolo do passado - foi campeão brasileiro, em 1987, e da Copa do Brasil, em 1990, como jogador, e se notabilizou com um fitinha enrolada na testa.

Os torcedores chegaram a gritar seu nome e sonhar também com a Copa do Brasil e o Brasileiro, tamanhas as goleadas aplicadas a cada partida. Ledo engano. A equipe, sem treinos táticos e jogadas ensaiadas, foi despencando.

Mas o tal time que ele debochou, em 2019, ao tomar de "cincummm" dos comandados de Jorge Jesus, na semifinal da Libertadores, dizendo que com R$ 200 milhões ganharia todas as competições, não entrou nos eixos nas suas mãos.

As excessivas lesões e convocações de Gabigol e Everton Ribeiro para a Seleção Brasileira, além de Arrascaeta e Isla, pelo Uruguai e Chile, respectivamente, até "prejudicaram" a equipe em alguns momentos.

Mas ao se referir aos R$ 200 milhões citados acima, Renato Gaúcho falava do elenco como um todo. Foi aí que não soube arrumar a casa, deixando o seu auxiliar Alexandre Mendes comandar o treinos, se limitando a entregar coletes e dar uma de psicólogo. De bom, recuperou Michael.

Com chances de título do Brasileiro praticamente reduzidas a menos de 2%, segundo os sites especializados nestes cálculos, Renato tem a Libertadores para salvar o ano do Flamengo, dia 27/11, contra o Palmeiras.

Por conta disso, o MEIA HORA bolou outra enquete (confira acima) para saber a animação dos seus torcedores, apesar de os rubro-negros nunca entregarem os pontos, haja vista o título de 2019. Mas a animação por ter Renato no comando está lá embaixo.

Na edição de ontem, 52,5% dos internautas apontaram o treinador como o maior culpado no empate com a lanterninha Chapecoense, superando os erros de arbitragem (31,1%).