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Ex-dirigente do Vasco reclama de política conturbada do clube: 'Cria muitas barreiras'

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Jorge Salgado e o diretor Alexandre Pássaro
Jorge Salgado e o diretor Alexandre Pássaro -
Rio - Recém-saído do Vasco, Alexandre Pássaro admitiu que o clima conturbado no clube influenciou negativamente em seu trabalho. Em entrevista ao "GE", ele admitiu que teve erros enquanto diretor, mas reclamou da política do clube.
"O dia que tiver neto ou um bisneto, contarei para eles o prazer e a honra que foi trabalhar no Vasco da Gama. Uma coisa gigantesca, que levo no coração como uma das maiores alegrias da minha vida. Mas quando eu cheguei, assim como foi com (André) Mazzuco, (Paulo) Pelaipe, e com Newton Drummond (todos ex-executivos do Vasco), você encontra uma realidade.... Uma realidade que o Jorge Salgado tenta mudar um comportamento, um cenário e uma política em que você encontra muitas barreiras que não te deixam caminhar limpo e sozinho. Você gasta energia e tempo quebrando essas barreiras desnecessárias, barreiras ao próprio clube. É muito difícil", disse Pássaro.
"Quanto matematicamente se confirmou que o Vasco não conseguiria o acesso, chamei o presidente e disse que iria sair. Mas talvez tenha me custado um pouco o ambiente da política do Vasco. Eu não faço questão nenhuma de participar desse tipo de mundo. Não é o meu mundo. Todos nós aqui somos profissionais. Educação com todos é uma coisa básica. A questão de fazer vista grossa para eventuais prejuízos do clube em nome de um conselheiro ou de um vice presidente, eu não engulo", completou.