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Tiroteio leva medo a cartões postais do Rio

Suspeito morreu em confronto com militares no Pavão-Pavãozinho

Túnel Sá Freire Alvim, em Copacabana, foi fechado duas vezes
Túnel Sá Freire Alvim, em Copacabana, foi fechado duas vezes -

Rio - Moradores das comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, em Ipanema e Copacabana, na Zona Sul do Rio, viveram um domingo infernal, com intensos tiroteios entre militares e traficantes, ontem.

O tiroteio assustou também moradores do asfalto e o barulho dos tiros podia ser ouvido dos calçadões das duas praias, dois dos principais cartões postais da cidade.

Durante os confrontos, o túnel Sá Freire Alvim, em Copacabana, próximo ao acesso ao Pavão-Pavãozinho, chegou a ser fechado duas vezes ao longo da tarde pela Polícia Militar por questões de segurança. E o policiamento foi reforçado nos principais acessos à comunidade.

Em nota, o Comando Conjunto da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio informou que tropas patrulhavam o Pavão-Pavãozinho quando foram atacadas por dois bandidos e um deles acabou baleado. Durante o tiroteio, transformadores foram atingidos e tanto o Morro pavão-Pavãozinho como o Cantagalo ficaram sem energia elétrica parte da tarde.

Ainda segundo o Comando Conjunto, o suspeito foi socorrido e levado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde acabou morrendo. Com ele os militares disseram ter apreendido munições, um radiotransmissor e um carregador alongado de pistola. O outro envolvido no confronto teria conseguido fugir com a arma do comparsa. O Comando Conjunto comunicou que a favela continuará a ser patrulhada.

Na sexta-feira, militares encontraram um túnel usado por traficantes na parte alta do Pavão-Pavãozinho. O abrigo, em local de difícil acesso era usado também como ponto de tiro contra policiais durante operações na comunidade, segundo os militares, além de ser esconderijo de armas e drogas.

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